2015 - UBM - Seção Paraná

UBM - Seção Paraná | Por um Mundo de Igualdade Contra Toda Opressão!

Moção de Repúdio ao colunista Luiz Felipe Pondé

terça-feira, outubro 06, 2015
Nesta segunda-feira (05/ 10) o colunista do jornal Folha de São Paulo, Luiz Felipe Pondé, esteve em Curitiba, para lançar um livro, no Clube Concordia. O movimento feminista e de mulheres repudia a vinda deste jornalista em nossa cidade, tendo em vista que por diversas vezes tem demonstrado seu preconceito e machismo contra as mulheres. As relíquias de Pondé vão desde a indicação de manual para que jovem liberal se “de bem com a mulherada”, utilizando um título:  “Por uma direita festiva” partindo do pressuposto de que os estudantes esquerdistas são sempre bem sucedidos quando se metem em dialéticas com o sexo oposto.

Outra manifestação de profundo mau gosto se deu em um texto intitulado "bonecas de quatro", em que o autor destila inúmeros aviltamentos para falar a respeito das posturas feministas com relação às questões de gênero na educação. O autor chama as propostas de educação não-sexista, em que nenhuma criança seja proibida de brincar com brinquedos por eles não serem identificados socialmente com seu gênero, de verdadeiro "abuso sexual", e desqualifica as teorias de identidade de gênero, chamando-as de "fascistas de gênero" e de "maníacos em zoar a vida dos filhos dos outros". O autor parece não compreender o verdadeiro papel de uma educação não-sexista, em desconstruir paradigmas que oprimem tanto aos homens quanto às mulheres, contribuindo desde a infância para concepções mais igualitárias de mundo

Em um momento de  polarização crescente da sociedade brasileira traz à tona as mentalidades e práticas de exclusão e segregação social que vigoraram por séculos, mas que, a partir da Constituição de 1988, a sociedade brasileira decidiu superar. Desde então, vimos construindo os direitos da cidadania, combatendo os preconceitos históricos e as práticas discriminatórias.
Apesar de muitos avanços, as mulheres no Brasil ainda sofrem todo tipo de violência. Continuam sofrendo discriminações, assédios, violências verbais, físicas e assassinatos porque o machismo dominante teima em tratá-las como inferiores e, quando reivindicam seus direitos, são repelidas e reprimidas. Destacamos a violência simbólica cometida por intelectuais como Pondé, que tem todo apoio da grande mídia para veicular seu preconceito e seu machismo.

Nos preocupa particularmente o que este jornalista falará sobre democracia, que democracia ele defende? 

O movimento feminista e de mulheres de Curitiba, vem a público para destacar que a democracia foi construída com muita luta e com muito sangue de muitas mulheres e homens e repudiam qualquer tentativa de desrespeito às mulheres e as instituições democráticas.

Curitiba, 05 de outubro de 2015

Para assinar a moção, insira o seu nome nos comentários 


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Manifesto da UBM pelo Dia 28 de Maio

sábado, maio 30, 2015


Manifesto pelo Dia 28 de Maio - Dia internacional de ação pela saúde das mulheres e Dia nacional de luta pela redução da morte materna

Em tempos de retrocessos, conservadorismo e machismo, em tempos de perdas de direitos consolidados, tanto no Brasil como no Mundo, os países em desenvolvimento sofrem a crise estrutural do sistema capitalista financeiro e sob a perversa orientação de uma agenda neoliberal, de ajustes fiscais com cortes expressivos de recursos nas políticas essenciais, governos são pressionados a adotar medidas econômicas e sociais que restringem os direitos da classe trabalhadora afetando diretamente a saúde das mulheres em todas as faixas etárias.

Em 2015, o 28 de Maio – Dia internacional de ação pela saúde das mulheres e dia nacional pela redução da morte materna é oportuno para ações politicas que fortaleçam a luta por políticas públicas e pela saúde das mulher. A data é uma referência mundial referente às mobilizações do IV Encontro Internacional Mulher e Saúde, ocorrido na Holanda em 1984, e no V Encontro realizado em Costa Rica. No Brasil o Ministério da Saúde através da Portaria 663 em 1994 institui como o dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna.

A UBM – União Brasileira de Mulheres em uma ampla aliança com os movimentos sociais, de mulheres e feministas reafirma neste 28 de Maio a defesa pela soberania nacional, pela democracia como condição para uma agenda de desenvolvimento que garanta a todas as mulheres os direitos humanos, entre esses os direitos sexuais e reprodutivos, o empoderamento para decidir livremente sobre os seus corpos e sobre a sua sexualidade, que garanta uma vida sem discriminações e sem violências. Por uma política de Estado que priorize a questão de gênero como condição de superar os padrões impostos pela sociedade que faz das diferenças biológicas, ser homem e ser mulher uma condição para sofrer, adoecer e morrer.


Em relação aos avanços, o país conseguiu reduzir a mortalidade materna em 51% superando a média mundial e latino-americana, mas insuficiente para cumprir a Meta do Milênio que previa reduzir em 2015 a razão de 35 mortes maternas para cada 100 mil nascidos vivos, alcançando a razão de 63,9% de óbitos/100 mil nascidos vivos em 2011, conforme dados do MS.

Considerando que a gravidez reflete uma condição de saúde das mulheres e que não deveriam morrer, e ainda, que mais de 90% das mortes são todas evitáveis, pois os problemas de saúde que traz as complicações que levam a morte como hipertensão, hemorragias, infecção puerperal e aborto, se acompanhados com profissionais capacitados poderiam ser prevenidos e consequentemente evitando a morte das mulheres, geralmente jovens e em idade produtiva.

A sociedade organizada deve lutar por mais financiamento na saúde, por uma reforma tributária que tribute as grandes fortunas e o rentismo garantindo mais investimentos para a saúde e para a Política de atenção integral a saúde da mulher. A garantia da saúde como direito e dever do Estado, passa pela efetiva participação popular, momento privilegiado para os movimentos sociais e feministas, quando se realiza as etapas municipais da 15ª Conferência Nacional de Saúde por todo o país.

Por uma politica que considere as desigualdades regionais, econômicas, raciais, de etnias, e que amplie e garanta o acesso universal e equânime em todos os níveis de atenção, considerando as necessidades das mulheres do campo, da cidade, das águas, em situação de rua, adolescentes, jovens mulheres, LGBT, pessoa com deficiência, e aquelas que vivem em condições de vulnerabilidade e risco social.

A UBM reafirma nenhum direito a menos, só direitos a mais, contra a terceirização que precariza as relações de trabalho adoecendo ainda mais as mulheres! A saúde integral das mulheres passa pela afirmação dos direitos sobre o trabalho doméstico, a ampliação da licença materna e paterna, a atenção aos direitos sexuais e reprodutivos garantindo os direitos plenos através da educação formal desde a básica pela permanência da educação em gênero nos currículos escolares.

O que queremos:

1 - A descriminalização e legalização do aborto. Milhares de vidas de mulheres são ceifadas todos os anos, para tanto defendemos o Estado laico e garantia dos preceitos constitucionais. O Congresso Nacional deve por fim aos projetos de lei que violam os direitos humanos das mulheres e violam os acordos internacionais. Os fundamentalismos da bancada religiosa insistem em projetos de lei como o da Bolsa Estupro, do Estatuto do Nascituro e da CPI do aborto, todos versam sobre o corpo da mulher e querem impor os princípios de uns (religiosos) sobre toda a população de uma nação, por isso são fundamentalistas e intolerantes.

2 – Exigimos acesso universal à atenção a saúde com disponibilidade de métodos anticoncepcionais, atenção ao pré-natal, partos sem riscos, atenção pós-natal, atenção obstétrica de emergência, tratamento da infertilidade, serviços de qualidade para tratar as complicações derivadas do aborto;

3 – Garantia de uma cultura do nascimento, que reafirme o protagonismo da mulher e da sua família. Pelo fim da epidemia de cesarianas e dos partos com intervenções desnecessárias e dolorosas que comprometem a fisiologia da mulher;

4- Garantia de interrupção da gravidez de feto anencéfalos conforme preceito do STF/2012.

5 – Financiamento para as políticas de enfrentamento da violência contra as mulheres, entre essas a violência sexual, a feminização da AIDS e outras DST’s fortalecendo as ações intersetoriais principalmente com a educação através do PSE – Programa Saúde na Escola.

6- Garantia do processo transexualizador e utilização do nome social no âmbito da administração pública para as pessoas LGBT’s.

7 – Redução da mortalidade de mulheres vítimas de câncer de mama e cólo de útero com acesso a mamografia e garantia da lei dos 60 dias que garante o tratamento no máximo em até 60 dias.

8 – Fortalecer as ações de planejamento reprodutivos e saúde sexual nos serviços de atenção básica, especialmente em informações e acesso aos métodos anticoncepcionais não hormonais. Ampliar o acesso e informação para adolescentes sobre os cuidados com a sua saúde sexual e reprodutiva favorecendo atitudes responsáveis e saudáveis.

Brasil, 28 de maio de 2015.

União Brasileira de Mulheres

Bibliografia relacionada:
Saúde das Mulheres nos 25 anos do SUS. DAPES/SAS/MS. CNS. Brasília, março, 2014.

Fonte: UBM

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Livro sobre assédio moral na administração pública será lançado dia 24 de abril

terça-feira, abril 21, 2015


Obra conta com a participação de pesquisadores que são referência no tema

O livro Estado, Poder e Assédio: Relações de Trabalho na Administração Pública, que será lançado nesta  sexta-feira(24), é um conjunto de pesquisas de estudiosos do assunto que explicam, debatem e exemplificam o assédio moral no serviço público. O evento acontece às 19h, no salão nobre do prédio histórico da Universidade Federal do Paraná (UFPR) - Praça Santos Andrade.

Qualquer violência realizada por superiores de forma constante e repetitiva cujo objetivo seja desestabilizar emocional e profissionalmente o indivíduo, pressioná-lo a pedir demissão e/ou a se sujeitar passivamente a determinadas condições é considerada assédio moral.

Após muito estudo, os autores conseguiram estruturar o livro para ser uma referência para pesquisadores e estudantes, principalmente para o campo do direito.

Com o aumento dos casos de assédio moral na administração pública e sem uma lei específica para atuar e combater essa violência, a obra irá colaborar com a justiça ao ser um manual de jurisprudência. Ainda, será uma forma de dar conhecimento aos trabalhadores sobre o que é o assédio, como ocorre e quais são as medidas a serem tomadas nesses casos.

Entre os autores do livro estão nomes como Margarida Barreto, Roberto Heloani, Luis Allan Künzle, Fernanda Zanin, Ricardo Tadeu, José Antonio Peres Gediel, Lawrence Estivalet, João Arzeno, Andressa Szesz, José Henrique Faria, Roger Raupp Rios, Bruno Chapadeiro, Jorge Souto Maior, Eduardo Faria, Marystela Bischof e Giovanni Alves.

A iniciativa de reunir artigos para tratar do tema é da Associação dos Professores da Universidade Federal do Paraná (APUFPR-SSind), do Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (Senge-PR), juntamente a diversas outras entidades que promoveram o seminário Estado, Poder e Assédio, realizado em 27 de março.

Lançamento

Antes da sessão de autógrafos, o juiz federal do Tribunal Regional Federal (TRF) da 4ª Região, doutor em Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (URGS) e colaborador da obra, Roger Raupp Rios, fará uma palestra sobre a violência no servidorismo.

O lançamento será aberto ao público e contará com personalidades ilustres que estarão prestigiando o trabalho dos autores.

Serviço
Lançamento do livro Estado, Poder e Assédio: Relações de Trabalho na Administração Pública
Data: 24 de abril
Horário: 19h
Local: Salão nobre do Prédio Histórico da UFPR – Praça Santos Andrade

Com informações da Assessoria de imprensa do evento 

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Mulheres do Paraná repudiam piada sobre estupro feita pelo comediante Diogo Portugal

quarta-feira, abril 01, 2015
Nós, entidades do movimento de mulheres e feministas do Paraná, repudiamos a piada sobre estupro feita pelo comediante Diogo Portugal, que foi encontrada em um vídeo divulgado no Facebook no final do mês de março. Ao fazer a piada, o comediante faz incitação e apologia ao crime. Exigimos retratação pública do autor dessa declaração machista e com comportamento misógino e vamos acionar o Ministério Público do Paraná, solicitando a abertura de inquérito contra o humorista.

O Festival Risorama (shows de stand up comedy), mostra paralela ao Festival de Teatro de Curitiba, aconteceu neste ano de 2015, entre os dias 26 e 31 de março no Park Cultural do Park Shopping Barigui. No dia 29 de março, data do aniversário dos 322 anos de Curitiba, o comediante Diogo Portugal, fez a seguinte piada, no espaço público com capacidade para 900 pessoas, onde estava sendo realizada mais uma apresentação de seu stand up: "Curitiba tem um alto índice de estupro, vocês sabiam disso? Não é mentira isso que eu tô falando, tem alto índice de estupro! Mas depois eu fiquei pensando que faz sentido, né? Porque no inverno de Curitiba, pro sujeito conseguir comer a mulher dele, só estuprando!"

Nós, representantes de diferentes entidades e organizações de mulheres, entendemos que piada sobre estupro é crime e o autor deve ser punido, pois o comediante, nesse caso, torna-se não somente um abusador, mas um sujeito que incita a violência e a cultura do estupro. Estupro não é piada: é crime previsto em Lei!

Denunciamos e repudiamos a declaração de Diogo Portugal pelo desrespeito às mulheres, sobretudo com as moradoras de Curitiba. Esse tipo de chacota pública incomoda a todas nós, todos os dias.  Lutamos pelo fim de todas as formas de violência contra a mulher. Defendemos que nenhuma mulher pode ser agredida física, psicológica ou moralmente. Compreendemos que, ainda que se trate de um show de entretenimento, o autor da piada não está isento do crime, porque as representações simbólicas do ato da violência estão presentes na fala do comediante.

É fato que o Paraná, segundo dados da Comissão Parlamentar de Inquérito Mista (CPMI), que mapeou em 2012 a violência contra mulher no Brasil, é o terceiro estado com mais denúncias sobre a violência contra a mulher. No entanto, esses dados têm que ser problematizados, ou seja, é preciso que façamos uma análise acerca do machismo e o patriarcalismo para cobrar dos gestores públicos a criação de políticas públicas que revertam essas estatísticas. Precisamos também de mecanismos que protejam e amparem a mulher em situação de violência. Hoje, a cada 5 minutos, 1 mulher é vítima de algum tipo violência no Brasil. No Paraná, em 2014, foram registrados quase 40 mil boletins de ocorrência de violências contra a mulher.

Os excessos e incentivos à cultura do estupro têm sido recorrente entre os comediantes. A piada feita por Diogo Portugal é descabida justamente por isso: pela banalização que se faz dos altos índices de violência, principalmente a do estupro. Além disso, é machista, de comportamento misógino e carregada de discurso de ataque ao oprimido, às minorias. Programas brasileiros de TV encabeçados por ‘humoristas’ como Danilo Gentili e Rafinha Bastos, são exemplos de produtos desnecessários na programação da TV aberta; os programas dos ‘humoristas’ citados trazem conteúdos repletos de humor carregados de preconceito, caricatos em seu discurso, além de serem machistas, racistas e homofóbicos. As apresentações dos stand ups, não generalizando, também seguem a mesma linha, uma vez que se caracterizam pelo humor que desumaniza e a linguagem do comediante não é neutra.

Exigimos a retratação pública do comediante nas apresentações dos seus stand ups durante o período equivalente ao que ele utilizou para fazer a agressão. Também, buscando diálogo para propor a ruptura com o machismo, solicitamos que o comediante - em seus shows - se desculpe pelas ofensas gratuitas e afirme que com crime de estupro não se faz piada. Não aceitamos a argumentação superficial de que “na arte humorística tudo é valido” porque “somos um Estado democrático” e “temos liberdade de expressão” e que “é apenas uma piada”. Isso é simplificar o debate na esfera pública. Artistas, produtores e comediantes  têm que se responsabilizar pelo impacto e alcance dos seus discursos. Temos que considerar os nossos limites éticos num Estado que, anos após anos, vem construindo discursos plurais, alavancados principalmente  pelo protagonismo e luta dos movimentos ligados às minorias sociais.

Também solicitamos que o Ministério Público do Paraná acate essa denúncia de abuso e violência contra as mulheres e encaminhe a nossa petição à Promotoria de Investigações Criminais. Para tanto, nosso objetivo é colher assinaturas em todo o estado para reforçar o nosso posicionamento de repúdio em relação à postura do comediante Diogo Portugal, ancorado pela força da lei e pelas medidas judiciais cabíveis a esse caso.

União Brasileira de Mulheres

Clique aqui para assinar o documento  ou coloque o seu nome ou da entidade que representa no comentário desta nota.
 

Grupo do Facebook: Piada com crime de estupro NÃO! 

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UBM-PR disponibiliza materiais da Campanha Reforma Política Democrática

domingo, março 22, 2015


A União Brasileira de Mulheres (UBM) debate em todo o país a proposta da Coalizão pela Reforma Política Democrática e Eleições Limpas. A iniciativa visa abordar a necessidade de se ampliar a presença de mulheres nos espaços de poder, fortalecendo suas pautas de luta e valorizando o seu protagonismo na sociedade.

A proposta da Coalizão pela Reforma Política Democrática e Eleições Limpas, conta com a adesão de mais de cem entidades, incluindo a UBM, que defende uma reforma política com paridade de gênero, além da defesa da democracia e das reformas democráticas, como a democratização da comunicação.

No Paraná, durante toda essa semana(de 21 a 29 de março), a entidade  vai coletar assinaturas em defesa do Projeto de Lei de Iniciativa Popular, na semana nacional de mobilização conclamada pela Coalizão.

Entenda o que é a Coalizão pela Reforma Política 

A Coalizão pela Reforma Política Democrática e Eleições Limpas tem o objetivo de impulsionar uma campanha “cívica, unificada e solidária” para efetivar a Reforma Política e fortalecer os meios para alcançar a democracia direta com base nos seguintes pontos: proibição do financiamento privado e instauração do financiamento público para as campanhas eleitorais; extinção do sistema de voto dado ao candidato individualmente nos casos de vereadores e deputados e adoção do sistema eleitoral do voto em listas pré-ordenadas constituindo o sistema ‘voto transparente’; regulamentação do artigo 14 da Constituição em favor da democracia direta; estimular maior participação de populações sub-representadas nas instâncias políticas e partidárias e outros.

:: Visite o site da Coalizão pela Reforma Política Democrática e Eleições Limpaswww.reformapoliticademocratica.org.br/
Confira os materiais da Campanha:
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Em Curitiba, entidades promovem seminário sobre assédio moral na administração pública

quarta-feira, março 18, 2015
 O Seminário será gratuito e contará com palestras do Procurador Regional da República, Paulo Cogo Leivas, e da médica do trabalho e precursora do tema no país, Margarida Barreto. As inscrições vão até o dia 23 de março



Estão abertas as inscrições para o seminário Estado, Poder e Assédio: relações de trabalho na administração pública, que buscará debater a prática do poder na administração pública municipal, estadual e federal, e os reflexos nas situações de assédio moral nas relações de trabalho.Trata-se de um evento multidisciplinar que contará com palestra de juristas, administradores públicos, psicólogos e médicos. O Seminário será realizado na Universidade Positivo, no dia 27 de março, das 8 horas às 18 horas. As inscrições são gratuitas. Para mais informações, acesse a página do evento em www.senge-pr.org.br/assediomoral

O evento, realizado por entidades sindicais, conselhos profissionais e universidades, é multidisciplinar e contará com palestras de expoentes da área jurídica, médica e das ciências sociais. Dentre os conferencistas está o Procurador Regional da República, Paulo Cogo Leivas, o Desembargador do Tribunal Regional do Trabalho, Ricardo Tadeu Marques da Fonseca e o administrador e reitor da UFPR entre 1994 e 1998, José Henrique de Faria. O seminário também contará com palestra da médica do trabalho e uma das precursoras dos debates sobre assédio moral no Brasil, Margarida Barreto.

As entidades promotoras do evento também produzirão um livro colaborativo e multidisciplinar reunindo artigos de especialistas -palestrantes do seminário e convidados, como o juiz federal Roger Raupp Rios – sob a perspectiva do direito, da psicologia e da sociologia, debatendo a questão do assédio moral nas relações de trabalho no âmbito das instituições púbicas. A obra será disponibilizada gratuitamente pelas entidades em formato e-book logo após o evento.

Dentre as entidades promotoras do seminário estão o PPGD/UFPR (Programa de Pós-graduação em Direito da UFPR), o Sindicato dos Engenheiros no Estado do Paraná (Senge-PR), Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-PR), Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (Fisenge), Coletivo de Mulheres da Fisenge, União Brasileira de Mulheres – Seção Paraná (UBM-PR), APP-Sindicato, Universidade Federal do Paraná (UFPR), Universidade Positivo, Coletivo Nacional de Advogados de Servidores Públicos (Cnasp) e Associação dos Professores da Universidade Federal do Paraná (APUFPR-SSIND), Sindicato dos Servidores Públicos Federais em Saúde, Trabalho, Previdência Social e Ação Social do Estado do Paraná (Sindprevs), Sindicato dos Policiais Rodoviários Federais do Paraná (SINPRF), Sindicato Nacional dos Fiscais Federais Agropecuários (ANFFA), Promotoras Legais Populares (PPLs), Sindicato dos Médicos Veterinários do Paraná (Sindivet), Secretaria Municipal Extraordinária da Mulher, Sindicato Estadual dos Servidores Públicos da Agricultura, Meio Ambiente, Fundepar e Afins (Sindiseab) e da Associação dos Servidores da Justiça Federal no Paraná (Asserjuspar).

O comitê científico do Seminário é composto por João Luiz Arzeno, Fernanda Zanin, Eduardo Faria Silva, Mary Stela Bischof, Lawrence Estivalet e Andressa Szesz.

Com informações do Senge-PR
Serviço
Seminário - Estado, Poder e Assédio: relações de trabalho na administração pública

Data – 27 de março de 2015
Horário – Das 8h30 às 18 horas
Local – auditório da Universidade Positivo
Inscreva-se: www.senge-pr.org.br/assediomoral
Programação: http://www.senge-pr.org.br/assediomoral/
Apoie a luta: #‎seminarioassediomoral
Evento no Facebook: https://www.facebook.com/events/371607513022589/


:: As inscrições são gratuitas
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UBM-PR e Grupo Dignidade fazem ato público em defesa da laicidade do Estado

quarta-feira, março 04, 2015
A atividade acontecerá na Marcha das Mulheres, que acontece neste sábado(7)


Em reunião com os representantes do Grupo Dignidade , ocorrida nesta quarta-feira(04),  a coordenação da UBM-PR definiu as ações que serão realizada no ato público da Marcha das Mulheres, evento que será realizado no próximo sábado(07), em Curitiba e que será alusivo ao 8 de Março - Dia Internacional da Mulher.O tema da marcha deste ano é  "Mais Direitos, Nenhum a menos - Mulheres em Movimento mudam o mundo!".

A concentração para a Marcha das Mulheres,evento proposto para promover a conscientização, reflexão e reivindicação,  será às 10h, na Praça Santos Andrade. De lá as mulheres sairão em caminhada pela rua XV de Novembro e centro da cidade, onde farão  atos com temas relacionados à luta das mulheres. O objetivo é  levantar questões como educação inclusiva, direitos trabalhistas das mulheres, violência sexista, hipersexualização da mulher, laicidade do Estado, dentre outros.

O ato 4 - Estado Laico, que acontecerá em frente catedral de Curitiba, será realizado pela UBM-PR em parceria com o Grupo Dignidade. As mulheres representantes do movimento LGBT terão espaço para falar sobre as suas demandas e alertar a sociedade sobre a violência, homofobia e transfobia. 

2ª Marcha e Carta das Mulheres - Neste ano, como o  dia 8 de março cairá em um domingo, os coletivos feministas de Curitiba e Região Metropolitana resolveram fazer duas marchas. Na próxima segunda-feira(09), as mulheres se reúnem novamente na Praça da Mulher Nua, a partir das 10 horas, e caminham até o Centro Cívico, onde está sediado o Palácio Iguaçu, sede do governo do Estado, e Assembleia Legislativa do Paraná (Alep). 

Durante o percurso pela Avenida Cândido de Abreu serão realizados atos como Reforma política; Não representação das mulheres trabalhadoras; Deputadas eleitas da casa não nos representam; Por políticas públicas efetivas para as mulheres paranaenses, dentre outros.

Ao final da atividade, as representantes das entidades responsáveis pelas duas marchas entregarão o documento redigido e assinado pelas representantes das seguintes entidades do movimento feminista: União Brasileira de Mulheres - Seção Paraná(UBM-PR), Marcha Mundial das Mulheres, Fórum Popular de Mulheres, Movimento Mulheres em Luta, Levante Popular da Juventude, Coletivo Alzira, Frente Feminista, Quebrando Muros, RUA, Cefúria, Arte Suruburbana, Sindipsi, APP-Sindicato, CUT, CSP  e Conlutas.


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UBM-PR organiza o 8 de Março em Curitiba

segunda-feira, março 02, 2015


02/03/2015 - A União Brasileira das Mulheres - Seção Paraná(UBM-PR) e demais entidades ligadas ao movimento social feminista e de mulheres organizam as atividades em comemoração ao 8 de março - Dia Internacional da Mulher - em Curitiba. No próximo sábado(07) será realizada a tradicional Marcha das Mulheres, que este ano traz o slogam   "Mais Direitos – Nenhum a Menos: Mulheres em Movimento Mudam o Mundo".  A concentração tem início às 10 hs, na Praça Santos Andrade e termina na Boca Maldita.

A UBM- PR  participará de dois atos públicos. Na Praça Tiradentes fará defesa do Estado Laico e , na Boca Maldita, da Reforma Política. No dia 09 de março (segunda-feira), as mulheres voltarão às ruas.  Farão concentração na praça 19 de dezembro - Praça da mulher nua e de lá partirão em caminhada até o Palácio Iguaçu, onde farão a entrega da carta da Marcha das Mulheres de Curitiba e região metropolitana, com a cobrança de políticas públicas,  ao governador Beto Richa.


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Cinemateca de Curitiba apresenta mostra 'Mulheres no Cinema'

segunda-feira, março 02, 2015

Exibição é uma homenagem ao Dia Internacional da Mulher.
Filmes serão apresentados de quinta (4) a domingo (8); entrada é gratuita.
Do G1 PR

Cinemateca de Curitiba apresenta mostra 'Mulheres no Cinema' (Foto: Divulgação/ Cinemateca)

De quinta-feira (4) a domingo (8) a Cinemateca de Curitiba realizara a mostra “Mulheres no Cinema”. As exibições ocorrem em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março. A entrada para assistir aos 11 filmes selecionados é gratuita.

Estarão em cartaz, trabalhos de longa e curta-metragem de sete diretoras brasileiras: Helena Solberg, Tata Amaral, Sandra Kogut, Liliana Sulzbach, Joana Nin, Suzana Amaral e Lúcia Murat.

O campo de cineastas brasileiras ganhou impulso nos anos 70, no entanto, apenas a partir da década de 90 que as mulheres conquistaram o espaço na produção e direção de filmes.

Serviço
A programação completa pode ser consultada no site da Fundação Cultural de Curitiba (FCC) ou pelo telefone (41) 3321-3310. A Cinemateca de Curitiba fica na Rua Presidente Carlos Cavalcanti, 1174, no bairro São Francisco.
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