UBM - Seção Paraná: MACHISMO

UBM - Seção Paraná | Por um Mundo de Igualdade Contra Toda Opressão!

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Nota de repúdio à carta aberta da Associação Comercial de Ponta Grossa de apoio ao general Mourão.

terça-feira, outubro 10, 2017
Hoje, dia 10 de outubro de 2017, dia nacional de luta contra a violência à mulher, a UBM vem a público manifestar seu repúdio à Carta aberta da Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa(ACIPG) escrita em apoio ao general Mourão. Entendemos que uma entidade representativa como a ACIPG - ao apoiar a hipótese de uma intervenção militar - demonstra desrespeito à igualdade de gênero e ao desenvolvimento social que prega.

Lembramos que a violência é um dos aspectos do machismo, compartilhado pela ditadura. Fragilizar a democracia é também enfraquecer a luta das mulheres por respeito. Depois de mais de 50 anos do golpe civil-militar que sufocou o Brasil por 21 anos, lembramos, ainda, das mulheres que lutaram contra o regime militar, pois mesmo entre as demais vítimas, igualmente dignas de respeito e de admiração, as mulheres não apenas eram torturadas, mas também assediadas e estupradas por torturadores  – muitas delas grávidas ou no puerpério - simplesmente porque o poder sem controle produz monstros. Estas violências causaram dores profundas, muitas sofreram abortos ou ficavam estéreis após dias e meses de espancamento e tortura.

O machismo, que mata, estupra e violenta mulheres e crianças, se fortalece numa sociedade que banaliza e trata a violência contra a mulher como algo corriqueiro e irrelevante, e tenta desqualificar as políticas de enfrentamento à violência como a Lei Maria da Penha, as quais são frutos das  incansáveis lutas protagonizadas pelo movimento feminista. São muitas as razões pelas quais a sociedade patriarcal naturaliza este tipo de violência, cobrindo-a com o manto da invisibilidade. Quando tanto se fala em democracia, estado de direito e luta pela liberdade e pela dignidade, é importante não esquecer que a mulher brasileira ainda não goza desses direitos em sua integralidade. Ainda há os que, de uma perspectiva machista, acham que merecemos ser estupradas pelo modo como nos vestimos ou nos posicionamos.

Todavia, como movimento feminista, consideramos que o sistema democrático com seus pesos e contra-pesos é a única garantia de um sistema institucional de combate a corrupção compatível com nossos ideais, e que, nossas instituições, inclusive a Associação Comercial e Industrial de Ponta Grossa, deveriam sim lutar pelos direitos do ser humano e pelo desenvolvimento social e econômico, ao invés de sitiar e ameaçar nossa sociedade com o uso da força para garantir interesses pessoais de um ou outro dos seus representantes ainda presos a uma mentalidade escravista!


Paraná,  10 de outubro de 2017.


Núcleo Ponta Grossa | União Brasileira de Mulheres- Seção Paraná (UBM-PR)
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Nota de repúdio contra professor que debocha de mulheres vítimas de agressão em sala de aula

segunda-feira, setembro 25, 2017


“Gosta de apanhar ou não? Levar uns murros na boca de vez em quando? Uma joelhada, não gosta? Quebrar umas costelas, não gosta? Mulher gosta de apanhar. Mulher gosta de levar porrada, não é verdade?”

Parece inacreditável, mas as frases foram ditas por um professor dentro de uma sala de aula. Trata-se de Victor Eduardo Leão.

Um vídeo que está circulando nas redes sociais mostra o momento em que tudo foi dito.

O episódio aconteceu em Curitiba, em 2/9/17, quando ele ministrava aula no Curso Luiz Carlos  sobre o Estatuto dos Servidores para concorrentes a uma vaga no TRE-PR.

A incitação à violência começou quando o professor decidiu “brincar”.

“Mulheres se acha, né? Essa Lei Maria da Penha aí.”

E, olhando para uma aluna, prossegue com as perguntas ofensivas.

No site do Curso Luiz Carlos, Vitor Leão é apresentado como professor das Faculdades Guarapuava e analista judiciário na Justiça Federal de Primeiro Grau no Paraná. Também como mestre em Ciência Jurídica pela Universidade do Vale do Itajaí, especialista em Direito Civil pela Associação de Ensino Novo Ateneu e bacharel em Direito pela Universidade Estadual de Londrina. Trata-se de alguém que conhece as leis e suas implicações.

Não é aceitável que um professor de Direito ignore e deboche em sala de aula da alarmante estatística de violência doméstica no país. Uma em cada três mulheres sofreu algum tipo de violência só no último ano no Brasil. 503 mulheres são vitimas de agressões físicas a cada hora (Datafolha. Março/2017).

Muitas dessas mulheres poderiam estar ali, ouvindo gargalhadas de suas dores. Imagine os sentimentos provocados pelo professor em quem já foi vítima ou viu a mãe, irmã ou filha ensanguentada pelas mãos do companheiro?

Após alegar que estava brincando, Vitor Leão retoma a incitação à violência. “Vamos falar agora de penalidades. Vai vir a Lei João da Lapa e revogar a Lei Maria da Penha e nós vamos voltar a descer bordoada na mulherada, tá? Porque lá em casa é assim, nesse esquema.”

Nós, mulheres brasileiras, repudiamos a postura do professor Vitor Augusto Leão. Não podemos mais aceitar que a dor e a morte de tantas mulheres ainda sirvam de motivação para piada.

Assinam este manifesto:

- ABGLT - Associação Brasileira de Lesbicas,  Gays, Bissexuais,  Travestis, Transexuais
- Associação Ciranda das Mulheres
- CAAD - Advogadas e Advogados pela Democracia
- Ciranda Compartilha
- CLADEM - Comitê Latino-americano e do Caribe para a Defesa dos Direitos da Mulher
- Coletivo Arte é Vida
- Coletivo de Jornalistas Feministas Nísia Floresta
- Coletivo Feminista da APP-Sindicato   
- Coletivo Voz Materna
- Comissão Regional do Oeste Metropolitano de São Paulo
- CONDSEF - Confederação Servidores Federais
- CONFETAM
- CNTSS
- CUT - Central Única dos Trabalhadores
- Deputada Federal Jandira Feghali (relatora da Lei Maria da Penha)
- Deputada Federal Jô Moraes
- FASUBRA
- Federação de Mulheres do Paraná
- FENAJUD - Federação Nacional dos Servidores Judiciários
- Fórum Popular de Mulheres
- GETRAVI - Grupo de Pesquisa, Trabalho,  Gênero e Violência Doméstica e Familiar
- Fórum Nacional de Políticas Públicas para Mulheres - Coletivo Rose Nogueira
- Marcha Mundial das Mulheres - PR
- Marcha Mundial das Mulheres - Guarapuava
- MNU - Movimento Negro Unificado
- Mulheres da CUT
- Mulieribus - Núcleo de Estudos das mulheres e Relações de Gênero da UEFS
- NEPEM/UFMG - Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre a Mulher da Universidade Federal de Minas Gerais
- NUPRO - Núcleo de Proteção de Direitos de Mulheres e Infância
- PartidA Feminista Nacional
- PartidA Feminista Curitiba
- PartidA Feminista DF
- PartidA Feminista Florianópolis
- PardidA Feminista Jataí
- PartidA Feminista Minas
- PartidA Feminista Palmas
- PartidA Feminista Recife
- PartidA Feminista Rio de Janeiro
- PartidA Feminista RS
- PartidA Feminista São Paulo
- Rede Feminista de Saúde, Direitos Sexuais e Reprodutivos
- Rede Não Cala
- Rede Mulheres Negras do Paraná
- Senadora Gleisi Hoffmann - Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Curitiba(Sismuc)- SISPPMUG - Sindicato dos Servidores Públicos e Professores Municipais de Guarapuava.
- Todas Marias
- UBM - União Brasileira de Mulheres
- Vereadora Professora Josete - Curitiba/PR
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Governos não precisam de maridos!

segunda-feira, maio 01, 2017

Repúdio à mais recente declaração machista de Michel Temer

A União Brasileira de Mulheres - UBM repudia veemente a mais recente declaração machista do presidente ilegítimo Michel Temer que, após reduzir a contribuição econômica das mulheres brasileiras às contas do supermercado, em entrevista ao Programa do Ratinho, afirmou que “os governos precisam ter maridos para não quebrarem”. Não é a primeira vez que Temer — que chegou à Presidência dando um golpe de Estado na primeira mulher eleita Presidenta do Brasil, Dilma Rousseff — tenta confinar o papel da mulher ao âmbito doméstico, onde, segundo sua visão, deve ser subserviente ao homem. Suas declarações machistas, discriminatórias e retrógradas ofendem e indignam a nação.

O conteúdo das declarações de Temer, além de profundamente misóginos e discriminatórios, está completamente divorciado da realidade brasileira. Em toda a nossa história, nunca tivemos tantos domicílios chefiados por mulheres — o que reforça o total descabimento da declaração de que os governos, assim como as mulheres, precisam de maridos para não quebrarem. Segundo estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - IPEA, que mostra as desigualdades de gênero e raça no país nos últimos 20 anos, o percentual de domicílios brasileiros chefiados por mulheres cresceu de 23% em 1995 para 40% em 2015. Nenhum desses milhões de domicílios quebrou por não ter marido, talvez até estejam em dificuldades econômicas, mas devido à política econômica do governo e não à “falta de marido”.

Ao emitir mais uma lastimável declaração de que “os governos precisam ter maridos”, na noite do dia 28 de abril, quando milhões de brasileiras e brasileiros foram às ruas em defesa da democracia, pelos direitos sociais e pelo direito à aposentadoria, Temer escancarou uma vez mais qual a natureza de seu governo ilegítimo. Um governo antidemocrático, antipopular e profundamente retrógrado e misógino, que pretende arremessar o Brasil novamente no século XIX.

Por isso, a propósito deste 1o de maio, a UBM conclama as mulheres brasileiras à resistência democrática e à continuidade da luta em defesa de nossos direitos, que estão sob ataque cerrado de Michel Temer e sua camarilha. Aumentamos nossos espaços na sociedade e no mercado de trabalho. Há cem anos, iniciamos a primeira greve geral da história do Brasil, no Cotonifício Crespi em São Paulo. Foram inúmeras as ocasiões em que provamos nosso valor na luta por um Brasil socialmente justo e soberano. Nossa contribuição ao Brasil não cabe no pensamento tacanho de um presidente golpista e misógino. A declaração do temerário golpista nos convoca a lutar ainda mais pela democracia, que só se faz com equidade de gênero e o empoderamento das mulheres de luta. Os governos não precisam de maridos, mas de cidadãs e cidadãos conscientes de sua responsabilidade social na política!

01 de Maio de 2017

União Brasileira de Mulheres
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Nota de solidariedade à professora Mary Garcia Castro

quarta-feira, fevereiro 22, 2017
A União Brasileira de Mulheres imputa toda a sua solidariedade à pesquisadora feminista Mary Garcia Castro. Num ato de evidente retaliação política e ideológica, a reitoria da Universidade Católica de Salvador (UCSal) demitiu sumariamente uma de suas mais produtivas professoras-orientadoras da pós-graduação, sob a pouco convincente alegação de “corte de gastos”.
Mary é uma acadêmica de 75 anos com décadas de contribuição às Ciências Sociais, à democracia e à luta feminista de esquerda no Brasil. Filiada à UBM e colaboradora assídua da Revista Presença da Mulher, é uma das defensoras da corrente feminista emancipacionista — que articula classe, gênero e raça em uma perspectiva revolucionária de superação da sociedade capitalista — e uma das mais respeitadas cientistas sociais brasileiras. Coordenou estudos pioneiros sobre juventude e sexualidade de grande impacto teórico-científico e político para a Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), que balizaram Políticas Públicas para a Juventude em todo o Brasil.
Mary é uma das maiores intelectuais do país e, fossem critérios mais objetivos, jamais seria dispensada de qualquer universidade. Entretanto, a onda obscurantista que vem varrendo o Brasil atingiu um dos maiores nomes do feminismo brasileiro. O clima de ódio e intolerância, antiesquerda, antifeminista e protofascista, catalisado pelo golpe de Estado que conduziu Michel Temer à Presidência da República em 2016, vem fomentando em escala cada vez maior o autoritarismo e a censura ideológica, ganhando espaço também nas universidades — onde deveriam vicejar o debate de ideias e o direito ao livre pensar. Como durante a Ditadura Militar (1964-1985), membros da comunidade acadêmica progressistas e contestadores estão sendo paulatinamente perseguidos e afastados das universidades.
Mary Castro representa um grande perigo: é crítica, combativa, feminista e socialista, e, exatamente por este motivo é alvo prioritário de ataque dos setores reacionários da universidade e da hierarquia católica. Não admitiremos mais nenhuma “Caça às Bruxas”! Exigimos a imediata recontratação da Professora Mary Castro, professora valorosa, e o fim das perseguições de cunho teórico-ideológico nas universidades.
Nossa irrestrita solidariedade à brava Profª Mary Castro neste momento de perseguição e injustiça!
22 de fevereiro de 2017
União Brasileira de Mulheres

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Movimentos Sociais fazem vigília nesta segunda(19) em protesto ao assassinato de Débora Soriano

domingo, dezembro 18, 2016

O ato acontece às 18h, na Praça Santos Andrade, em Curitiba 




Nenhuma Débora a menos! Essa é a chamada para a vigília organizada pela União da Juventude Socialista(UJS), União Brasileira de Mulheres - Seção Paraná, (UBM-PR), movimentos sociais e feministas que acontece nesta segunda-feira(19), às 18h, na Praça Santos Andrade, em Curitiba, em protesto ao assassinato de Débora Soriano(23 anos), militante da UJS e da UBM-SP, a qual entra para os lamentáveis e desumanos dados estatísticos relacionados às vítimas do machismo.


Feministas do Paraná: solidariedade e organização do ato  - Reunidas na sede do Sindicato dos Servidores Municipais de Curitiba(Sismuc) na última sexta-feira(16) , com o objetivo de planejar as ações e estratégias de luta para 2017, mulheres ligadas a diferentes movimentos sociais e feministas se solidarizaram  com a família da jovem assassinada. Na oportunidade, assim como demais representantes de diversas organizações e movimentos sociais de todo o Brasil, assinaram a Carta redigida pela UJS e UBM, cujo conteúdo -  adaptado com o ato de Curitiba -  é publicizado abaixo. 

Do luto a luta! 
Nenhuma Débora a menos!

Foi com imenso pesar e indignação que recebemos a notícia da morte da jovem Débora Soriano. O machismo ceifou a vida de mais uma de nós, diante de um poder público que pouco ou nada faz para combater a violência patriarcal. Débora era uma jovem mulher de 23 anos, com a vida toda pela frente, cheia de sonhos e expectativas, mas que foi brutalmente violentada e assassinada. 

Débora acreditava em uma sociedade melhor e mais justa, irradiava alegria de viver e esperança em um mundo novo, para ela e seus dois filhos pequenos.

Nos solidarizamos com a família neste momento de dor e despedida e exigimos dos órgãos responsáveis que este crime bárbaro seja esclarecido e o autor, rigorosamente punido. Não admitimos que os crimes contra as mulheres continuem sendo secundarizados e esquecidos pelas autoridades. Nós não esqueceremos!

A morte trágica de Débora reforça a necessidade de políticas públicas para as mulheres, para que não precisemos mais nos despedir de nenhuma de nós desta maneira.

Por isso, convocamos a todas as mulheres a se somarem a nós nesta segunda-feira, dia 19 de dezembro, às 18h na Praça Santos Andrade, para uma vigília;  tragam velas, flores, bandeiras e amor para compartilhar entre nós. É por Débora e por todas as mulheres que morrem vítimas do machismo e do feminicídio.

Assinam a Carta 

UBM - União Brasileira de Mulheres
UJS - União da Juventude Socialista

ACMUN
AGO LONA
Amesol - Associação de Mulheres da economia Solidária e Feminista
AMOAB - PR
ANPG - Associação Nacional de Pós Graduandos 
Anzol - Associação de Mulheres da Zona Leste 
APP - PR
APSMNSP
Articulação de Ongs de Mulheres Negras Brasileiras 
Asociação de Mulheres Mãe Venina do Quilombo de Curiaú - Macapá
AYABAS- PI
Bamidelê - OMN/PB
CEERT
Coalas Feministas
Coletiva FemiSistahs
Coletiva Luana Barbosa 
Coletivo Estadual de Jovens Feministas da UJS/SP 
Coletivo Estadual de Negros e Negras da UJS/SP - Leci Brandão
Coletivo LGBT Manas - PUC/ Campinas 
Coletivo Oya - Mulheres Negras de SP
Comissão de Formatura do Curso de Enfermagem Unifesp - Turma 77
CONEN - Coordenação Nacional de Entidades Negras
Corija
Criola 
CTB - Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil
Cursinho Afro Zona Oeste 
CUT - Central Única dos Trabalhadores
Deputada Jandira Feghali
Deputada Leci Brandão - PCdoB
Deputada Manul D´avila - PCdoB 
Deputado Orlando Silva - PCdoB
Deputado Vicente Cândido - PT
Enegrecer
FACESP
Frente Estadual LGBT do PCdoB
GAAP - Grupo de Articulação Políticas Pretas
Geledés - Instituto da Mulher Negra 
Grupo Cidadania Gay
Grupo de Teatro Levante Mulher 
Grupo Diversidade Niterói 
Grupo Transdiversidade Niterói 
Ilu Obá de Min
IMENA
Instituto AMMA Psique e Negritude
Instituto Patricia Galvão 
Inune MT
IROHIN
JUNTAS 
JUNTOS
Kilombo
Kizomba 
Kizomba - PR
MAIS
Malunga 
MDM - Movimento de Moradia de São Paulo
MMM - Marcha Mundial de Mulheres 
MMM- PR
MMM- RS
Movimento de Mulheres Olga Benário
Movimento de Mulheres UNAS Heliópolis e Região
Mulheres APNS
Mutirão 
NEPEM UFMG
Nucleo de Consciência Negra Teresa de Benguela - PUC/ Campinas 
Odara 
ParaTodas
Pretas Candangas
Projeto Geraações 
Projeto Gerações 
Reafro
Rede de Mulheres Negras - PR
Redessan
REF- Rede Economia e Feminismo
RUA - Juventude Anticapitalista 
Samba Negras em Marcha
Sececretaria de Mulheres do PT - RS
Secretaria Nacional de Mulheres do PCdoB
Senadora Gleise Hoffmam
Setorial de Mulheres Estadual do Psol-SP
Setorial de Mulheres Insurgência - Psol
Setorial LGBT - Psol
SISMUC - PR
SOF - SempreViva Organização Feminista 
UBM - PR
UJR 
UNA LGBT
UNE - União Nacional dos Estudantes 
Uneafro Brasil
UNEGRO - União de Negros pela Igualdade MAIS - Movimento por uma Alternativa Independente Socialista
UPE - União Paranaense dos Estudantes
Vereador Jamil Murad - PCdoB
Vereadora Juliana Cardoso - PT

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::Lucia Rincon: Não, a culpa não é nossa
::Joan Edesson Oliveira: Uma mulher morreu, quem se importa?











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Nota de Repúdio à libertação e empossamento de Osmar Bertoldi

quinta-feira, novembro 03, 2016

Osmar Bertoldi (DEM) assumiu na tarde desta terça-feira (1) o mandato de deputado federal em Brasília. A posse foi dada pelo 1º vice-presidente da Câmara Federal, deputado Waldir Maranhão (PP).

Bertoldi, que era o primeiro suplente da coligação, assumiu a vaga do deputado federal Nelson Padovani (PSC). 

O membro do DEM ficou preso por nove meses no Complexo Médico Penal, em Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, acusado de agredir a ex-noiva, Tatiane Bittencourt. Na semana passada, porém, ele deixou a cela após ser absolvido pela Justiça das acusações de estupro, coação, sequestro e cárcere privado.


Nós repudiamos esse descaso com a política de enfrentamento a violência contra mulher. Osmar Bertoldi com tantas acusações não deveria sequer estar em liberdade quanto mais ser empossado a Deputado Federal! 


DESRESPEITO À LUTA CONTRA A VIOLÊNCIA SOBRE AS  MULHERES

De acordo com o Mapa da Violência disponibilizada pela ONU Mulheres, a cada 10 Brasileiros 6 conhecem alguma mulher que foi vítima de violência doméstica. A cada 5 mulheres 1 já sofreu algum tipo de violência. A cada 11 minutos uma mulher é estuprada. O Brasil é o 5' País no mundo de mulheres assassinadas em razão de gênero. Segundo o Ipea, 527 mil pessoas são estupradas por ano no Brasil, 10% chegam ao conhecimento da polícia e 89% são mulheres. 

Precisamos acabar com essa cultura que assedia e mata mulheres todos os dias. Mas acima de tudo precisamos que os agressores de mulheres sejam punidos, cumpram com a sua pena e JAMAIS sejam empossados a deputados, vereadores, prefeitos e governadores! 

MACHISTAS NÃO PASSARÃO! 


Assinam esta nota:

UNIÃO BRASILEIRA DE MULHERES - PR
ONG TODAS MARIAS
MARCHA MUNDIAL DE MULHERES- PR
NÚCLEO RETOMADA
UJS 
UPES
UPE
FÓRUM POPULAR DE MULHERES
COLETIVO DE MULHERES BANCÁRIAS
COLETIVO FEMINISTA DA APP
UBES
UNA LGBT PR
REDE DE MULHERES NEGRAS DO PARANA
REDE FEMINISTA DE SAÚDE - DIREITOS SEXUAIS E REPRODUTIVOS REGIONAL PARANÁ
UBM - NUCLEO DE CASCAVEL



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