UBM - Seção Paraná: VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER

UBM - Seção Paraná | Por um Mundo de Igualdade Contra Toda Opressão!

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Nota de repúdio contra professor que debocha de mulheres vítimas de agressão em sala de aula

segunda-feira, setembro 25, 2017


“Gosta de apanhar ou não? Levar uns murros na boca de vez em quando? Uma joelhada, não gosta? Quebrar umas costelas, não gosta? Mulher gosta de apanhar. Mulher gosta de levar porrada, não é verdade?”

Parece inacreditável, mas as frases foram ditas por um professor dentro de uma sala de aula. Trata-se de Victor Eduardo Leão.

Um vídeo que está circulando nas redes sociais mostra o momento em que tudo foi dito.

O episódio aconteceu em Curitiba, em 2/9/17, quando ele ministrava aula no Curso Luiz Carlos  sobre o Estatuto dos Servidores para concorrentes a uma vaga no TRE-PR.

A incitação à violência começou quando o professor decidiu “brincar”.

“Mulheres se acha, né? Essa Lei Maria da Penha aí.”

E, olhando para uma aluna, prossegue com as perguntas ofensivas.

No site do Curso Luiz Carlos, Vitor Leão é apresentado como professor das Faculdades Guarapuava e analista judiciário na Justiça Federal de Primeiro Grau no Paraná. Também como mestre em Ciência Jurídica pela Universidade do Vale do Itajaí, especialista em Direito Civil pela Associação de Ensino Novo Ateneu e bacharel em Direito pela Universidade Estadual de Londrina. Trata-se de alguém que conhece as leis e suas implicações.

Não é aceitável que um professor de Direito ignore e deboche em sala de aula da alarmante estatística de violência doméstica no país. Uma em cada três mulheres sofreu algum tipo de violência só no último ano no Brasil. 503 mulheres são vitimas de agressões físicas a cada hora (Datafolha. Março/2017).

Muitas dessas mulheres poderiam estar ali, ouvindo gargalhadas de suas dores. Imagine os sentimentos provocados pelo professor em quem já foi vítima ou viu a mãe, irmã ou filha ensanguentada pelas mãos do companheiro?

Após alegar que estava brincando, Vitor Leão retoma a incitação à violência. “Vamos falar agora de penalidades. Vai vir a Lei João da Lapa e revogar a Lei Maria da Penha e nós vamos voltar a descer bordoada na mulherada, tá? Porque lá em casa é assim, nesse esquema.”

Nós, mulheres brasileiras, repudiamos a postura do professor Vitor Augusto Leão. Não podemos mais aceitar que a dor e a morte de tantas mulheres ainda sirvam de motivação para piada.

Assinam este manifesto:

- ABGLT - Associação Brasileira de Lesbicas,  Gays, Bissexuais,  Travestis, Transexuais
- Associação Ciranda das Mulheres
- CAAD - Advogadas e Advogados pela Democracia
- Ciranda Compartilha
- CLADEM - Comitê Latino-americano e do Caribe para a Defesa dos Direitos da Mulher
- Coletivo Arte é Vida
- Coletivo de Jornalistas Feministas Nísia Floresta
- Coletivo Feminista da APP-Sindicato   
- Coletivo Voz Materna
- Comissão Regional do Oeste Metropolitano de São Paulo
- CONDSEF - Confederação Servidores Federais
- CONFETAM
- CNTSS
- CUT - Central Única dos Trabalhadores
- Deputada Federal Jandira Feghali (relatora da Lei Maria da Penha)
- Deputada Federal Jô Moraes
- FASUBRA
- Federação de Mulheres do Paraná
- FENAJUD - Federação Nacional dos Servidores Judiciários
- Fórum Popular de Mulheres
- GETRAVI - Grupo de Pesquisa, Trabalho,  Gênero e Violência Doméstica e Familiar
- Fórum Nacional de Políticas Públicas para Mulheres - Coletivo Rose Nogueira
- Marcha Mundial das Mulheres - PR
- Marcha Mundial das Mulheres - Guarapuava
- MNU - Movimento Negro Unificado
- Mulheres da CUT
- Mulieribus - Núcleo de Estudos das mulheres e Relações de Gênero da UEFS
- NEPEM/UFMG - Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre a Mulher da Universidade Federal de Minas Gerais
- NUPRO - Núcleo de Proteção de Direitos de Mulheres e Infância
- PartidA Feminista Nacional
- PartidA Feminista Curitiba
- PartidA Feminista DF
- PartidA Feminista Florianópolis
- PardidA Feminista Jataí
- PartidA Feminista Minas
- PartidA Feminista Palmas
- PartidA Feminista Recife
- PartidA Feminista Rio de Janeiro
- PartidA Feminista RS
- PartidA Feminista São Paulo
- Rede Feminista de Saúde, Direitos Sexuais e Reprodutivos
- Rede Não Cala
- Rede Mulheres Negras do Paraná
- Senadora Gleisi Hoffmann - Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Curitiba(Sismuc)- SISPPMUG - Sindicato dos Servidores Públicos e Professores Municipais de Guarapuava.
- Todas Marias
- UBM - União Brasileira de Mulheres
- Vereadora Professora Josete - Curitiba/PR
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Nota de solidariedade da UBM-PR às servidoras e servidores do município de Curitiba

terça-feira, junho 20, 2017
Foto: Manoel Ramires/Sismuc

A União Brasileira de Mulheres – Seção Paraná(UBM-PR), entidade feminista de defesa dos direitos das mulheres, da democracia e pela emancipação social, através de sua direção e militantes servidoras do município de Curitiba, manifesta sua irrestrita solidariedade às trabalhadoras e trabalhadores da prefeitura do município de Curitiba, que em luta justa se colocam frontalmente contra o pacotaço do senhor prefeito de Curitiba Rafael Greca.

 Ao mesmo tempo traz o reconhecimento ao aguerrido Sindicato dos Servidores Municipais de Curitba (Sismuc), que dirige a luta contra as medidas neoliberais do prefeito as quais podem retirar direitos historicos dos servidores públicos, em particular das mulheres servidoras, maioria do quadro municipal e ainda da população mais explorada de Curitiba. Dos mais de trinta mil funcionários públicos, as trabalhadoras também são representandas pelos outros quatro sindicatos -  Sismmac, Sinfisco, Sigmuc e SindCâmara - que também encabeçam a greve e a mobilização contra a retirada de direitos conquistados com muita luta.

As medidas nefastas como o congelamento de carreiras, aumento de contribuição previdenciária dos trabalhadores e das trabalhadoras, entre outras, se constituem em verdadeiro assalto ao Instituto de Previdência dos Servidores Municipais de Curitiba (IPMC) e um alinhamento aos grandes grupos econômicos da cidade de Curitiba, como exemplo o recente aumento das passagens de ônibus que beneficia os donos do transporte coletivo.

Nos somamos à luta das mulheres e da classe trabalhadora em defesa da democracia e por nenhum direito a menos. A UBM, se coloca inteiramente à disposição desta luta legitima e repudia veementemente o pacotaço do senhor prefeito.

Coordenação geral da  UBM no Paraná.
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Governos não precisam de maridos!

segunda-feira, maio 01, 2017

Repúdio à mais recente declaração machista de Michel Temer

A União Brasileira de Mulheres - UBM repudia veemente a mais recente declaração machista do presidente ilegítimo Michel Temer que, após reduzir a contribuição econômica das mulheres brasileiras às contas do supermercado, em entrevista ao Programa do Ratinho, afirmou que “os governos precisam ter maridos para não quebrarem”. Não é a primeira vez que Temer — que chegou à Presidência dando um golpe de Estado na primeira mulher eleita Presidenta do Brasil, Dilma Rousseff — tenta confinar o papel da mulher ao âmbito doméstico, onde, segundo sua visão, deve ser subserviente ao homem. Suas declarações machistas, discriminatórias e retrógradas ofendem e indignam a nação.

O conteúdo das declarações de Temer, além de profundamente misóginos e discriminatórios, está completamente divorciado da realidade brasileira. Em toda a nossa história, nunca tivemos tantos domicílios chefiados por mulheres — o que reforça o total descabimento da declaração de que os governos, assim como as mulheres, precisam de maridos para não quebrarem. Segundo estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - IPEA, que mostra as desigualdades de gênero e raça no país nos últimos 20 anos, o percentual de domicílios brasileiros chefiados por mulheres cresceu de 23% em 1995 para 40% em 2015. Nenhum desses milhões de domicílios quebrou por não ter marido, talvez até estejam em dificuldades econômicas, mas devido à política econômica do governo e não à “falta de marido”.

Ao emitir mais uma lastimável declaração de que “os governos precisam ter maridos”, na noite do dia 28 de abril, quando milhões de brasileiras e brasileiros foram às ruas em defesa da democracia, pelos direitos sociais e pelo direito à aposentadoria, Temer escancarou uma vez mais qual a natureza de seu governo ilegítimo. Um governo antidemocrático, antipopular e profundamente retrógrado e misógino, que pretende arremessar o Brasil novamente no século XIX.

Por isso, a propósito deste 1o de maio, a UBM conclama as mulheres brasileiras à resistência democrática e à continuidade da luta em defesa de nossos direitos, que estão sob ataque cerrado de Michel Temer e sua camarilha. Aumentamos nossos espaços na sociedade e no mercado de trabalho. Há cem anos, iniciamos a primeira greve geral da história do Brasil, no Cotonifício Crespi em São Paulo. Foram inúmeras as ocasiões em que provamos nosso valor na luta por um Brasil socialmente justo e soberano. Nossa contribuição ao Brasil não cabe no pensamento tacanho de um presidente golpista e misógino. A declaração do temerário golpista nos convoca a lutar ainda mais pela democracia, que só se faz com equidade de gênero e o empoderamento das mulheres de luta. Os governos não precisam de maridos, mas de cidadãs e cidadãos conscientes de sua responsabilidade social na política!

01 de Maio de 2017

União Brasileira de Mulheres
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Feministas: Temer reforça em discurso papel da mulher subalterna

quinta-feira, março 09, 2017
Dados do Ministério do Planejamento de maio a novembro de 2016 mostram que foram extintos 1.104 cargos ocupados por mulheres no governo de Michel Temer. A Secretaria de Políticas para Mulheres se transformou em uma pasta dentro da Justiça. Todos os ministros são homens. Para a presidenta da União Brasileira de Mulheres (UBM), Lúcia Rincón, o discurso de Michel Temer nesta quarta-feira (8) destacando o papel doméstico da mulher é coerente com o perfil do atual governo.

Temer ressaltou saber “o quanto a mulher faz pela casa”. Falou da importância da figura feminina para a criação dos filhos que, segundo ele, é tarefa da mulher, e da capacidade que elas têm em “indicar os desajustes de preços em supermercados” e “identificar flutuações econômicas no orçamento doméstico”. As declarações geraram uma onda de críticas no país que foram destaque na imprensa internacional.

“As declarações do presidente ilegítimo manifestam mais uma vez a concepção retrógrada e conservadora das relações sociais de gênero, do papel da mulher na sociedade”, declarou Lúcia. Para ela, esse ideário está marcando a política desse governo de ataque à toda a legislação e políticas progressistas.

“Essa visão autoritária, patriarcal das relações eles vêm manifestando em todo o processo político no Brasil. Um processo impregnado de falta de caráter, atitudes sorrateiras, traição. Tudo faz parte de uma forma de ver o mundo e que corremos o risco de ver crescer na nossa sociedade porque a legislação que esse governo tem estimulado e implantado intervém em toda a legislação progressista”, comparou Lúcia.

Na opinião de Liége Rocha, secretária nacional da Mulher do PCdoB, o destaque dado por Temer ao papel doméstico da mulher aposta no atraso e não reconhece o avanço da mulher no mercado de trabalho e na participação social. “Ele tenta relegar a mulher a um papel secundário, não quer reconhecer nossa atuação como construtoras desse grande país que é o Brasil.”

Na primeira gestão da presidenta Dilma Rousseff, mais da metade dos empregos formais criados foram ocupados por mulheres. Um dos maiores programas de transferência de renda do país, o Bolsa Família, que atende 14 milhões de brasileiros, tem 93,2% de mulheres responsáveis pelo benefício.

Houve avanços, mas ainda tímidos. Estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) de 2016 mostra que o trabalho doméstico continua sendo um dos líderes entre os postos ocupados por mulheres. Em março do ano passado, o trabalho não remunerado feito em casa somava 5,9 milhões de mulheres, 14% da população feminina.

De acordo com Ieda Castro, ex-secretária nacional de Assistência Social (SNAS) no governo da presidenta Dilma, o governo usa uma falsa tese de pente fino no Bolsa Família para “impedir que as mulheres tenham uma transferência de renda e voltem à condição de subalternidade”.

Liége disse que Temer quer reforçar as estatísticas que jogam a mulher na invisibilidade. Segundo ela, nesse cenário, ganha força a ideia de “nenhum direito a menos”. “Hoje há mulheres exercendo funções relevantes em diversos espaços e, ao contrário do que pretende o presidente golpista, nós queremos avançar ainda mais. Nossa luta é para superar a sub-representação feminina nos espaços de poder enquanto Temer quer jogar as mulheres na invisibilidade”, criticou.

As manifestações do 8 de Março unificaram os movimentos contra as reformas de Michel Temer, sobretudo a da Previdência Social. A denúncia da violência doméstica, a defesa do direito ao aborto se somaram às críticas ao projeto de Temer que ataca a proteção social prevista na Constituição brasileira de 1988.

“As estatísticas recentes têm mostrado a reprovação ao desempenho do ilegítimo presidente. Apontam que a maior parte da população vai se esclarecendo quanto ao caráter do golpe que sofremos no Brasil. O 8 de Março mostrou a população indignada com o golpe que está sofrendo no mundo do trabalho e na sua história de vida e na sua perspectiva de velhice”, enfatizou Lúcia.

Fonte: Portal Vermelho
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Neste 8 de março, UBM-Paraná vai às ruas contra as reformas da previdência e trabalhista

domingo, março 05, 2017
Ato público na Praça Santos Andrade, em Curitiba, também denunciará violências decorrentes do patriarcado e exigirá ampliação e manutenção de políticas públicas para as mulheres 

A União Brasileira de Mulheres - Seção Paraná (UBM-PR) e representantes de cerca de 50 entidades mulheres e feministas participaram de todas as reuniões organizativas das atividades a serem realizadas no dia 8 de março - Dia Internacional das Mulheres em Curitiba. Na quarta-feira (8), a concentração no ato público “Nem Uma Mulher a Menos | Nenhum Direito a Menos”, terá início às 17h, na Praça Santos Andrade - em frente ao prédio histórico da UFPR. A UBM-PR estará presente reforçando os protestos contra as reformas da previdência e trabalhista.

Para a coordenadora da UBM-Paraná, Maria Isabel Corrêa, o 8 de março de 2017 será marcado pela luta das mulheres de todo o Brasil contra a Reforma da Previdência. “É inadmissível que esse presidente ilegítimo lance mais um golpe contra nós mulheres. Seremos golpeadas duas vezes, pois a idade mínima para aposentadoria será de 65 anos - igualando com a dos homens - e teremos de trabalhar por absurdos 49 anos para que nossa contribuição por tempo de serviço e nossos direitos sejam respeitados integralmente. No entanto, temos salários que diferenciam em 32% a menos quando ocupamos o mesmo cargo que um homem, convivemos com a jornada dupla e somos chefes de famílias em mais de 40 milhões de lares brasileiros segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) /IBGE de 2016. Não aceitaremos esse golpe. Estaremos nas ruas contra todas as políticas que oprimem as mulheres ”, protesta Isabel.

A luta das mulheres na capital do Paraná também será registrada por insistentes denúncias contra o patriarcado e das violências dele decorrentes, como o feminicídio, que é causa da morte de mulheres que são mortas (assassinadas) só por serem mulheres. A cada 12 minutos uma mulher é estuprada no Brasil e a cada 90 minutos uma mulher é morta no Brasil. Esses números nos mostram que nossa luta é para por fim aos crimes provocados pelo sistema patriarcal, o qual tem nos seus pilares o machismo e a misoginia. Não aceitamos a morte de nenhuma de nós. Não aceitamos nenhum direito a menos. Exigimos políticas de proteção para as mulheres e punição rigorosa para agressores e criminosos”, defende a coordenadora da UBM-PR, que fechará a atividade em Curitiba com sua voz e violão(veja na programação). 

8M Curitiba e Região Metropolitana - A articulação em torno do Dia Internacional das Mulheres em Curitiba e Região Metropolitana envolve as seguintes entidades representativas: movimento de mulheres (União Brasileira de Mulheres - UBM, Marcha Mundial das Mulheres, Secretaria de Mulheres da CUT, Fórum de Mulheres de São José dos Pinhais, Fórum de Mulheres do Paraná, Marcha das Vadias de Curitiba, Mães pela diversidade, Movimento por uma Alternativa Independente e Socialista, Federação das Mulheres do Paraná, Mulheres de frases, Mulheres pelas Mulheres, Rede Mulheres Negras do Paraná, Rede Feminista de Saúde e Direitos Reprodutivos-PR, Política por.de.para Mulheres); movimento sindical (Sismuc, Central Única dos Trabalhadores do Paraná - CUT/PR APP-Sindicato, Sinsep, Sinsepar, Sinditest/PR; Sindpetro-PR/SC, SindSaúde-PR, Fetec-PR, Ação da Mulher Trabalhista-PR); movimento estudantil (Assembleia Nacional de Estudantes; União da Juventude Socialista - UJS Curitiba, União Paranaense dos Estudantes, União Paranaense dos Estudantes Secundaristas); coletivos de mulheres e independentes (Coletivos de Mulheres do Sismuc, PartidA-Curitiba, Coletivo de Jornalistas Feministas Nísia Floresta, Coletiva Tuíra, Coletivo Alicerce, Coletivo Alzira, Coletivo Anália, Coletivo Daisy, Coletivo FURIA , Coletivo Gulabi Antifa, Coletivo Maria Falce de Macedo, Coletivo Reinventando Gêneros, Coletivo Zumbi e Dandara, Coletivo RUA - Juventude Anticapitalista, Nova Organização Socialista e CWB Resiste), além da Pastoral da Diversidade, Promotoras Legais Populares de Curitiba e Região Metropolitana (PLP’s) e representantes de alguns partidos políticos e de gabinetes de vereadores, entre outros. 
Confira a programação:


8M Greve Internacional das Mulheres - A UBM-PR segue o posicionamento da UBM-Nacional, que traz este ano o mote "8M - Mulheres Param Pela Aposentadoria". Entretanto, também apoia a Greve Internacional de Mulheres (GIM), conhecida ainda como The International Women’s Strike (IWS) ou Paro Internacional de Mujeres (PIM), iniciativa que resultou de ações específicas de movimentos protagonizados por mulheres em países como Argentina, Polônia e mais recentemente nos Estados Unidos, quando intelectuais como Angela Davis e Nancy Fraser, após marcharem contra a posse do presidente norte-americano Donald Trump, realizada em 21 de janeiro, reforçaram a convocação das mulheres para uma greve geral no dia 8 de março. 

A greve internacional - uma articulação global de mulheres que mergulharam em um processo organizativo e político - é contra o patriarcado, a violência masculina, a informalização no mercado de trabalho, a desigualdade salarial, a homofobia, transfobia e xenofobia e em defesa dos direitos reprodutivos. “O slogan da greve internacional é claro: “Se nossas vidas não importam, que produzam sem nós”. As mulheres são a maioria do mundo e o sistema capitalista depende da nossa força de trabalho. No entanto, por mais que tenhamos avançado nos últimos anos, quando comparamos a relação entre homens e mulheres no mercado de trabalho, as desigualdades ainda permanecem. Por isso nosso posicionamento contra as reformas da previdência e trabalhista impostas pelo governo Temer”, reflete a coordenadora da UBM-PR.

Orientações da Greve Internacional de Mulheres - Brasil * - As ações, atividades e notícias relacionadas à greve podem ser acompanhadas pelos site www.8mbrasil.com (em português) e também no www.parodemujeres.com (em espanhol/inglês). Veja abaixo as orientações para a data:

- Vista uma peça de roupa ou adereço da cor lilás com símbolo de participação no movimento. Ou coloque uma bandeira da mesma cor na sua janela ou no carro;
- Pare por um dia as tarefas domésticas como: cozinhar, limpar, cuidar;
- Interrompa as atividades laborais remuneradas por toda uma jornada;
- Caso não consiga, pare no seu trabalho durante a Hora M, que será definida localmente. Algumas cidades brasileiras adotarão o intervalo de 12h30 a 13h30;
- Reúna-se com suas colegas de trabalho para conversar sobre as desigualdades que afetam a todas as mulheres;
- Saia às ruas para protestar no fim do dia junto a outras mulheres no horário definido localmente.

*Texto extraído  do evento no Facebook organizado pelo www.facebook.com/GrevedeMulheres
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Fui agredida por sair à noite, ser mulher e de esquerda

sábado, janeiro 07, 2017
Vivo escrevendo sobre as taxas de feminicídio, agressão contra mulheres e o clima de intolerância que assola o mundo, mas realmente não esperava usar esse espaço para falar de mim, na verdade, expor ao mundo o que aconteceu comigo é uma forma de denunciar e reafirmar que o nível de intolerância está beirando a barbárie. 

Lais e a amiga, pouco antes da agressão que a vitimouLais e a amiga, pouco antes da agressão que a vitimou Estava com uma amiga no bar, isso mesmo, duas mulheres sozinhas em um bar numa quinta-feira à noite. Pode isso? Até na noite de ontem pensava que sim. Estava tudo divino maravilhoso quando fomos abordadas por um senhor  (foto abaixo) com cara de bonachão, alto, que questionou se éramos socialistas. Olhei com uma cara de “oi??” e continuei as conversas com minha amiga. 

Papo vai, vem, disse para minha amiga que estava indo hoje à tarde para Guaratuba, região litorânea de São Paulo, quando o mesmo senhor que tinha questionado minha proximidade com o marxismo esbravejou: “Eu ouvi vai pra Cuba!?????”

Não aguentei. Fiquei revoltada com aquela situação. Questionei: “Moço, do que você está falando, o senhor está louco?” Era o prato cheio para ele. O brutamontes já levantou e começou o seu circo, aproximando-se de mim e me ameaçando com seu tamanho. Eu, com meu 1,57 levantei meus pés e continuei dizendo que ele não tinha o direito de ser tão inconveniente. Ele me deu um safanão no braço. 

Naquela situação insustentável, minha arma foi o celular. Peguei e comecei a gravar, “bate agora que eu estou gravando, o mundo vai ver sua cara seu covarde!”, disse. 


Ele então lançou um soco no meu braço e arremessou meu celular no lixo. Com toda a dor que eu senti no momento, reuni forças e enfiei minha mão no meio de restos de comida para pegar o celular. Após o ocorrido, pessoas próximas chegaram para nos defender. Um outro amigo dele gritava como em um surto psicótico “morre na Venezuela”. Os garçons orientaram que nós fossemos para dentro do estabelecimento. Acho que se não fosse isso poderia ter sido pior. 

Entrei em pânico, minha respiração ficou ofegante. Eu só queria chegar em casa e me sentir segura. No meio do caminho fiz um post com a foto do agressor. 

Passado o horror, queria agradecer toda a corrente de solidariedade que se formou ao meu redor, principalmente a União Brasileira de Mulheres, que se colocou à disposição para me dar todo o amparo necessário. Isso é muito bonito e valoroso, gratidão! 

Hoje eu sigo para delegacia, vou fazer um boletim de ocorrência. Faço isso porque eu não aguento mais viver numa sociedade que expõe a mulher como lixo dessa forma. Faço isso porque eu perdi uma colega estuprada até a morte nos últimos dias e também porque eu tenho direito de ser o que que eu quiser, inclusive socialista. 

Basta! 


Solidaridade

Em nome de toda a equipe do Portal Vermelho manifesto inteira solidariedade à nossa companheira Lais Gouveia, uma jovem jornalista que tem registrado diariamente em suas matérias a luta do nosso povo na defesa de seus direitos, da democracia e do Brasil. Lais, como relatou acima, já cobriu muitos casos de agressão à mulheres e a luta contra essa violência desprezível, fruto do machismo e da intolerância que ainda permeiam a sociedade brasileira. Lamentamos que ela agora seja vítima dessa truculência e oferecemos todo apoio para denunciar e buscar a punição do agressor.

Inácio Carvalho
Editor chefe 


 *Por Laís Gouveia -  jornalista e editora de movimento sociais do Portal Vermelho.

Fonte:www.vermelho.org.br
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Prefeitura de Curitiba exclui Secretaria Municipal da Mulher

quinta-feira, janeiro 05, 2017



Organizadas, UBM-PR e  feministas farão ato público no próximo sábado (7) em protesto à extinção da secretaria e à chacina de Campinas 

No último dia 21 de dezembro, o prefeito de Curitiba,  Rafael Greca, anunciou oficialmente  a equipe de secretários e diretores dos órgãos municipais. Greca decidiu fundir algumas secretarias, reduzindo-as de vinte - da gestão anterior - para doze. A reorganização do secretariado extinguiu a Secretaria Municipal Extraordinária da Mulher(SMEM). Mas, nesta quinta-feira(05), mulheres ligadas a movimentos feministas se surpreenderam com a imagem de  Luiz Fernando de Souza Jamur como secretário responsável pela pasta. No início da tarde, após repercussão do fato nas mídias sociais, a foto de Jamur foi retirada, mas a situação gerou entre as feministas o debate sobre o destino da secretaria das mulheres. 

Para a coordenadora geral da União Brasileira de Mulheres - Seção Paraná(UBM-PR), Maria Isabel Corrêa,  o erro de comunicação da prefeitura serviu para demonstrar a importância de um espaço de representação feminina dentro do secretariado municipal, pois aquele era  um local onde eram pensadas as políticas destinadas às mulheres curitibanas. “A UBM e todos os movimentos feministas lutam há anos para a implantação de políticas públicas que garantam a segurança e a proteção de mulheres e meninas em todas as situações de abuso e agressões, seja em nível individual e particular ou no nível público e da vida coletiva. Nessa luta, em todas as conferências de direitos da mulher, sempre houve um pedido recorrente: a criação de secretarias da mulher no âmbito estadual e municipal”, defende Maria Isabel.

Isabel  explica, ainda, que a secretaria das mulheres foi conquistada pelas mulheres organizadas a partir de movimentos feministas e de mulheres, sociais, sindicais,  entre outros. E argumenta  que a expectativa desses grupos é serem representados por alguém ja familiarizado com as demandas. “Vivemos um momento histórico de especial agravamento da intolerância social, do machismo que mata e destrói, da misoginia, do ódio e da vingança brutal e cruel. Há também a ampliação da ideia de superioridade do homem sobre a mulher, especialmente no Paraná, no momento em que Câmaras municipais e a própria Assembleia Legislativa se fecham ao diálogo sobre gênero. Nesse sentido,  a Prefeitura de Curitiba vem referendar essa prática, ignorando a secretaria da mulher, espaço conquistado com árdua luta como forma de amenizar a cruel desigualdade das mulheres frente a uma sociedade machista.  É urgente que o poder público  concentre esforços nessa luta por igualdade; é inadmissível que sejamos tratadas de forma grotesca e ignoradas”, protesta. 

Chega de impunidade!  - A extinção da  Secretaria das Mulheres acontece em um momento de comoção nacional. Os crimes ocorridos contra Débora Soriano e Isamara Filier, assassinadas em dezembro revelam a necessidade de educar a população contra o sexismo, o machismo e a misoginia. No próximo sábado(7), às 11h da manhã, na Boca Maldita, movimentos sociais, feministas e de juventude realizam o ato público "Nem uma a Menos" para denunciar o feminicídio. A atividade, inicialmente convocada pela Marcha das Vadias e CWB contra Temer, teve a adesão de vários movimentos feministas de Curitiba.

O objetivo do ato é chamar a atenção contra a impunidade em relação à violência contra a mulher, uma vez que ainda são encontradas falhas nos mecanismos legais que amparam as vítimas, como denuncia Maria Isabel. “Medidas judiciais de proteção não são suficientes numa sociedade em que governos golpistas promovem o desmonte do Estado, principalmente no que diz respeito  a políticas públicas sociais. Temos uma lei contra o  feminicídio, que é um crime hediondo, bárbaro e de ódio contra as mulheres, não podemos deixar que assassinatos de mulheres fiquem impunes”, protesta a coordenadora da UBM-PR.

O ato vai rememorar, entre outros, os recentes assassinatos de duas mulheres ocorridos no último mês de dezembro. A primeira envolve a chacina  promovida por Sidnei Ramos de Araujo, na última noite de 2016, em Campinas,  que vitimou Isamara, seu filho de 8 anos e outras 10 pessoas. A outra vítima do machismo é Débora Soriano de Melo,  jovem de apenas 23 anos e militante da União da Juventude Socialista - São Paulo (UJS-SP) e UBM-SP, que foi estuprada e assassinada com golpes de taco de beisebol  por Willy Gorayeb Liger dias antes das comemorações natalinas.
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O machismo e o ódio marcam a virada do ano de 2017

quarta-feira, janeiro 04, 2017



Na última noite de 2016, em Campinas, São Paulo, ex-esposa, filho e outras 10 pessoas foram vítimas da chacina promovida por Sidnei Ramos de Araujo. Isamara Filier, a ex-esposa do  já havia realizado cinco queixas contra o seu assassino na delegacia da polícia civil. Em 2012, registrou boletim por ameaça de morte.

Antes de cometer o crime, Sidnei escreveu uma carta de oito páginas "justificando" os motivos pelos quais cometeria o crime na virada do ano. Partes da carta, diziam “Os homens não batem na mulher sem motivo! Alguma coisa elas fazem pra irritar o agressor. O cara não vai lá dar porrada à toa!”, “Vadias que tem filhos com dois caras para ter duas pensões e não precisar trabalhar! [...] A justiça deveria usar polígrafos em todos os depoimentos, reduziria trabalho! O Diabo também usa saia”.

Dois adolescentes escondidos no banheiro relataram que o filho do atirador, de 8 anos, disse: “Você matou a mamãe”. Em seguida, ouviram os disparos que mataram Victor. Muitos e muitas pessoas idolatraram Araujo por ter matado a ex-esposa. Comentários de apoio a ação e degradação de Isimara foram destaque. Alguns se compadeceram com a criança. 

Não precisamos ir longe para recordar casos de violência contra mulher que foram notícias em todo o país no ano que se despediu. Também em  dezembro, Willy Gorayeb Liger, estuprou e matou com golpes de taco de beisebol Débora Soriano de Melo,  uma jovem de apenas 23 anos que era militante da União da Juventude Socialista - São Paulo (UJS-SP). No Rio de Janeiro uma menor de idade foi vítima de estupro coletivo, filmada e exposta na internet. 

O feminicídio ceifa nossas vidas diariamente, de todas as formas. Viemos por meio desta nota manifestar nossa indignação a naturalização da violência contra nossas vidas e prestar solidariedade a família e amigos dos mortos. Seguimos em luta contra toda forma de opressão, até que todas sejamos livres!


ASSINAM ESSA NOTA: 

União da Juventude Socialista do Paraná
União Brasileira de Mulheres PR.
Ong Todas Marias
As Benditas -  Coletivo Independente
UBM - Cascavel 
Coletivo Pagu
MAB
AHHEMP 
Promotoras Legais Populares de Curitiba
Coletivo de Jornalistas Feministas Nísia Floresta -  Curitiba
Coletivo de Mulheres da CUT - PR
Coletivo Estudantil Para Todas 
Rede de Mulheres Negras-PR
Fórum Popular de Mulheres
Marcha Mundial de Mulheres - Pr
Vereadora de Curitiba-  Maria Letícia Fagundes 
Mães Pela Diversidade - Pr
Frente de Resistência Democrática 
Rede Femimista da Saúde-  Pr
Vereadora de Toledo - Marli Gonçalves
MAIS Curitiba 
Coletivo Alzira
Coletivo do Mandato da Vereadora Prof Josete Curitiba 
Marcha das Vadias - Curitiba 
UPES 
UPE
Conselho de Direitos Humanos - Cascavel
CEDEA
RUA - Juventude anticapitalista Curitiba
Secretaria de Mulheres da Executiva Municipal da Juventude Socialista do PDT
Coletivo Daysi
PCdoB Curitiba
Coletivo Black Divas 
Grupo Mulheres Negras de Londrina
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Movimentos Sociais fazem vigília nesta segunda(19) em protesto ao assassinato de Débora Soriano

domingo, dezembro 18, 2016

O ato acontece às 18h, na Praça Santos Andrade, em Curitiba 




Nenhuma Débora a menos! Essa é a chamada para a vigília organizada pela União da Juventude Socialista(UJS), União Brasileira de Mulheres - Seção Paraná, (UBM-PR), movimentos sociais e feministas que acontece nesta segunda-feira(19), às 18h, na Praça Santos Andrade, em Curitiba, em protesto ao assassinato de Débora Soriano(23 anos), militante da UJS e da UBM-SP, a qual entra para os lamentáveis e desumanos dados estatísticos relacionados às vítimas do machismo.


Feministas do Paraná: solidariedade e organização do ato  - Reunidas na sede do Sindicato dos Servidores Municipais de Curitiba(Sismuc) na última sexta-feira(16) , com o objetivo de planejar as ações e estratégias de luta para 2017, mulheres ligadas a diferentes movimentos sociais e feministas se solidarizaram  com a família da jovem assassinada. Na oportunidade, assim como demais representantes de diversas organizações e movimentos sociais de todo o Brasil, assinaram a Carta redigida pela UJS e UBM, cujo conteúdo -  adaptado com o ato de Curitiba -  é publicizado abaixo. 

Do luto a luta! 
Nenhuma Débora a menos!

Foi com imenso pesar e indignação que recebemos a notícia da morte da jovem Débora Soriano. O machismo ceifou a vida de mais uma de nós, diante de um poder público que pouco ou nada faz para combater a violência patriarcal. Débora era uma jovem mulher de 23 anos, com a vida toda pela frente, cheia de sonhos e expectativas, mas que foi brutalmente violentada e assassinada. 

Débora acreditava em uma sociedade melhor e mais justa, irradiava alegria de viver e esperança em um mundo novo, para ela e seus dois filhos pequenos.

Nos solidarizamos com a família neste momento de dor e despedida e exigimos dos órgãos responsáveis que este crime bárbaro seja esclarecido e o autor, rigorosamente punido. Não admitimos que os crimes contra as mulheres continuem sendo secundarizados e esquecidos pelas autoridades. Nós não esqueceremos!

A morte trágica de Débora reforça a necessidade de políticas públicas para as mulheres, para que não precisemos mais nos despedir de nenhuma de nós desta maneira.

Por isso, convocamos a todas as mulheres a se somarem a nós nesta segunda-feira, dia 19 de dezembro, às 18h na Praça Santos Andrade, para uma vigília;  tragam velas, flores, bandeiras e amor para compartilhar entre nós. É por Débora e por todas as mulheres que morrem vítimas do machismo e do feminicídio.

Assinam a Carta 

UBM - União Brasileira de Mulheres
UJS - União da Juventude Socialista

ACMUN
AGO LONA
Amesol - Associação de Mulheres da economia Solidária e Feminista
AMOAB - PR
ANPG - Associação Nacional de Pós Graduandos 
Anzol - Associação de Mulheres da Zona Leste 
APP - PR
APSMNSP
Articulação de Ongs de Mulheres Negras Brasileiras 
Asociação de Mulheres Mãe Venina do Quilombo de Curiaú - Macapá
AYABAS- PI
Bamidelê - OMN/PB
CEERT
Coalas Feministas
Coletiva FemiSistahs
Coletiva Luana Barbosa 
Coletivo Estadual de Jovens Feministas da UJS/SP 
Coletivo Estadual de Negros e Negras da UJS/SP - Leci Brandão
Coletivo LGBT Manas - PUC/ Campinas 
Coletivo Oya - Mulheres Negras de SP
Comissão de Formatura do Curso de Enfermagem Unifesp - Turma 77
CONEN - Coordenação Nacional de Entidades Negras
Corija
Criola 
CTB - Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil
Cursinho Afro Zona Oeste 
CUT - Central Única dos Trabalhadores
Deputada Jandira Feghali
Deputada Leci Brandão - PCdoB
Deputada Manul D´avila - PCdoB 
Deputado Orlando Silva - PCdoB
Deputado Vicente Cândido - PT
Enegrecer
FACESP
Frente Estadual LGBT do PCdoB
GAAP - Grupo de Articulação Políticas Pretas
Geledés - Instituto da Mulher Negra 
Grupo Cidadania Gay
Grupo de Teatro Levante Mulher 
Grupo Diversidade Niterói 
Grupo Transdiversidade Niterói 
Ilu Obá de Min
IMENA
Instituto AMMA Psique e Negritude
Instituto Patricia Galvão 
Inune MT
IROHIN
JUNTAS 
JUNTOS
Kilombo
Kizomba 
Kizomba - PR
MAIS
Malunga 
MDM - Movimento de Moradia de São Paulo
MMM - Marcha Mundial de Mulheres 
MMM- PR
MMM- RS
Movimento de Mulheres Olga Benário
Movimento de Mulheres UNAS Heliópolis e Região
Mulheres APNS
Mutirão 
NEPEM UFMG
Nucleo de Consciência Negra Teresa de Benguela - PUC/ Campinas 
Odara 
ParaTodas
Pretas Candangas
Projeto Geraações 
Projeto Gerações 
Reafro
Rede de Mulheres Negras - PR
Redessan
REF- Rede Economia e Feminismo
RUA - Juventude Anticapitalista 
Samba Negras em Marcha
Sececretaria de Mulheres do PT - RS
Secretaria Nacional de Mulheres do PCdoB
Senadora Gleise Hoffmam
Setorial de Mulheres Estadual do Psol-SP
Setorial de Mulheres Insurgência - Psol
Setorial LGBT - Psol
SISMUC - PR
SOF - SempreViva Organização Feminista 
UBM - PR
UJR 
UNA LGBT
UNE - União Nacional dos Estudantes 
Uneafro Brasil
UNEGRO - União de Negros pela Igualdade MAIS - Movimento por uma Alternativa Independente Socialista
UPE - União Paranaense dos Estudantes
Vereador Jamil Murad - PCdoB
Vereadora Juliana Cardoso - PT

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