novembro 2017 - UBM - Seção Paraná

UBM - Seção Paraná | Por um Mundo de Igualdade Contra Toda Opressão!

As irmãs Mirabal, o 25 de novembro e o 14° Encontro Feminista da América Latina e do Caribe

sábado, novembro 25, 2017

Dia 25 de novembro, dia de luta! NÃO à violência contra as mulheres! Neste dia, há 58 anos, o truculento ditador dominicano Trujillo assassinava brutalmente as irmãs Mirabal.

Como representante da União Brasileira das Mulheres - Seção Paraná (UBM-PR) no 14° Encontro Feminista da América Latina e do Caribe (14° EFLAC),evento  realizado no Uruguai, tive o privilégio de participar de palestra ministrada pela filha de Minerva, uma das irmãs assassinadas.

Minou Mirabal fez uma fala emocionante contextualizando os fatos e relembrando uma mãe que até os quarenta anos considerava um mito, a qual reconhecia por meio de relatos de pessoas próximas e parentes que vivenciaram os tristes fatos.

Somente após essa idade atreveu-se a ler um apanhado de cartas trocadas entre seu pai e sua mãe, muitas delas redigidas no cárcere. Não queria fazê-lo antes porque lhe parecia que estava invadindo a privacidade de seus pais.

Mas essas cartas revelaram a mulher forte, guerreira e lutadora que era Minerva Mirabal. Renderam um belo livro e desvelaram uma nova mulher que é Minou Mirabal.

Feliz, muito feliz por ter vindo ao 14° EFLAC e poder ter vivido este momento único que nos enche de esperança para continuar na luta por um mundo de igualdade, contra toda opressão!!

É pela liberdade!

É pela Democracia!

É pelo fim da violência contra as mulheres!

Por Maria Isabel Corrêa, coordenadora Estadual da UBM-PR.
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Jornada Continental pela democracia e contra o neoliberalismo define ações para o fortalecimento das mulheres

quinta-feira, novembro 23, 2017

A União Brasileira das Mulheres - Seção Paraná (UBM-PR), ajudou a construir a Jornada Continental, junto a trabalhadoras e trabalhadores dos países da América do Sul para reafirmar a disposição para lutar contra onda neoliberal e pela construção de um mundo onde haja fraternidade, justiça e igualdade de oportunidades.

Mais de 2.800 pessoas de todos os países da América do Sul se reuniram entre os dias 16 e 18 de novembro, em Montevidéu, no Uruguai, na Segunda Jornada Continental pela Democracia e contra o neoliberalismo. A soberania das nações, a integração dos povos e a resistência ao livre comércio e às transnacionais foram as principais pautas do encontro.

A UBM- PR buscou aprofundar a articulação feminista das lutas e resistências impulsionadas pelas mulheres frente aos avanços do neoliberalismo sobre seus corpos, trabalho e territórios.
Nos diferentes eixos temáticos apresentados e debatidos durante o encontro a UBM- PR apresentou  as lutas das mulheres  brasileiras no enfrentamento ao neoliberalismo, as bases políticas e teóricas que orientam nossa crítica ao modelo de desenvolvimento, à mercantilização do corpo e da vida das mulheres e os desafios feministas para enfrentar o avanço do capital contra a vida. Dentro dessas  discussões uma das principais  soluções apontadas foram as  das políticas públicas de igualdade, orientadas para a redução das desigualdades econômicas e enfraquecer a discriminação no mercado de trabalho.

 As políticas públicas têm uma função de redistribuição nas sociedades de classe. O melhor exemplo são os estados de bem-estar que durante anos aplicaram e desenvolveram políticas para diversos grupos sociais: educação, saúde e sistema previdenciário, etc., tornando eficaz uma redistribuição mais justa dos recursos e do reconhecimento de novos direitos sociais para grandes setores da cidadania.

Os movimentos feministas de toda a América do Sul trouxeram a análise de como o neoliberalismo gerou um falso discurso de igualdade para as mulheres que, na verdade, esconde o aprofundamento da divisão sexual do trabalho e da divisão sexual internacional do trabalho, com a migração de mulheres do sul global para cumprir tarefas de cuidado em países do norte econômico onde muitas mulheres se inseriram no mercado. A pobreza das mulheres passa a ser tratada pelo ponto de vista econômico, não apenas social. Ao mesmo tempo, na América Latina principalmente, desenvolvem-se alternativas como o conceito de soberania, que implica tanto a discussão sobre a autonomia das mulheres e seu direito a uma vida livre de violência, à livre sexualidade e o direito de decidir sobre a maternidade, quanto à soberania sobre territórios, soberania alimentar e definição sobre os rumos do desenvolvimento.

Foi consenso entre  todos os eixos discutidos que o capitalismo, patriarcado e racismo se retroalimentam afetando diretamente a vida das mulheres.  Seguindo essa lógica,não é possível separar a luta de classes e a luta contra o capitalismo da luta das mulheres. luta  das mulheres combina a resistência ao poder das empresas transnacionais, às políticas de ajuste e de precarização do trabalho e aos acordos de livre comércio, junto com a defesa da soberania dos povos, dos nossos territórios e soberania sobre nossos corpos. Todas essas lutas são feministas.

Ao final do encontro  foi aprovada "Declaração de Montevidéu",as entidades presentes afirmam que "os movimentos, organizações sociais e diversas expressões do campo popular das Américas, herdeiros protagonistas das lutas contra o imperialismo e os regimes militares na América Latina e no Caribe, nos levantamos contra a agenda neocolonial de livre comércio, privatização, saque e pobreza representada pelo derrotado projeto da ALCA, reafirmamos os princípios de solidariedade e internacionalismo que nos unem, assim como o compromisso de seguir lutando por uma transformação sistêmica contra o capitalismo, o patriarcado, o colonialismo e o racismo".

E convocaram todos para as próximas datas:  primeira ação proposta é o repúdio à Conferência Ministerial da OMC, que será realizada em Buenos Aires (Argentina), em dezembro de 2017.
As demais datas são em 2018: 8 de março (Dia Internacional da Mulher); Fórum Mundial Alternativo das Água, que acontecerá em março, em Brasília; 1º de maio (Dia do Trabalhador); denunciar a realização da Conferência das Américas, que será realizada em Lima (Peru), em junho; a Conferência do G20, que será realizada no segundo semestre, na Argentina; e, entre 19 e 25 de novembro, mobilizações reivindicando os pontos da Declaração de Montevidéu, "como expressão da ação de nossos povos em Defensa da Democracia e Contra o Neoliberalismo".

Por  Raíssa Melo, jornalista e militante da UBM-PR
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O feminismo emancipacionista da UBM-PR na luta contra o racismo

quinta-feira, novembro 23, 2017

 O Dia da Consciência Negra, dia 20 de novembro, foi inserido no calendário escolar como data efeméride ainda em 2003 e instituído oficialmente  em 10 de novembro de 2011, por meio da Lei 12.519.

Esta data tem como objetivo pôr em evidência as pautas dos movimentos negros, discutir as questões raciais com a população e servir como ocasião e lugar de memória, relembrando que o racismo estrutural está presente nos mais de 500 anos de história do Brasil e, portanto, arraigado na sociedade de diversas formas, em práticas mais ou menos explícita, mas igualmente opressoras.

A União Brasileira das Mulheres - Seção Paraná (UBM-PR) reitera seu compromisso em combater energicamente o racismo em todas as suas esferas. Como entidade feminista emancipacionista, que acredita na interseccionalidade da luta, a UBM-PR considera que a emancipação da mulher não pode acontecer sem a luta também pela igualdade racial.

Nesse sentido, cabe lembrar que os números são alarmantes quanto se trata da população feminina negra. Acerca disto, por exemplo, o número de casos de feminícidio das mulheres negras cresceu cerca de 54% entre os anos de 2003 e 2013, enquanto que no que diz respeito as mulheres brancas este número caiu cerca de 10%. As mulheres negras são também as que mais sofrem com a violência obstétrica (aproximadamente 65,9%) e com a morte materna (aproximadamente 62,8%). No que diz respeito a violência doméstica, 54,9% das vítimas são mulheres negras.

Considerando ainda que a maior parte das famílias brasileiras é chefiada  por mulheres negras, são estas as que sentem de modo mais contundente os desmontes dos direitos sociais orquestrados pelo governo golpista de Michel Temer, que precarizam ainda mais suas condições de trabalho, retiram-lhe direitos básicos (inclusive ao próprio corpo como no caso da PEC 181) e nos distancia cada vez mais da possibilidade de diminuir as desigualdades raciais no nosso país.

Por isso a UBM-PR considera imprescindível   fortalecer a luta contra o racismo também intensificando a oposição e a resistência ao governo golpista.


Por um mundo de igualdades, contra toda forma de opressão!

Coordenação Estadual da União Brasileira de Mulheres | Colaboração: Julia Tocchetto
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UBM-PR disponibiliza material sobre racismo produzido pelo Think Olga

segunda-feira, novembro 20, 2017
A União Brasileira de Mulher disponibiliza  o FAQ (Perguntas Frequentes) produzido pela Ong Think Olga. O objetivo do material é divulgar informações  sobre o crime de racismo, um dos maiores problemas sociais do Brasil, e esclarecer as principais dúvidas sobre o delito. O material traz um importante recorte de gênero, uma vez que as mulheres negras sofrem pela dupla opressão, e aborda com detalhes o racismo online, cenário em que vemos a promoção de discurso de ódio e de escalada de violência racial. O FAQ é parte da nossa campanha #MandaPrints, criada em 2015, para combater a violência de gênero na Internet.


Segundo nota divulgada no site da Ong, nos últimos 10 anos, o índice de assassinatos de mulheres brancas caiu quase 10%, enquanto o de mulheres negras aumentou 54%, segundo o Mapa da Violência. No sistema público de saúde, quase 66% das vítimas de violência obstétrica são negras (Fiocruz) e elas morrem mais por negligência médica. O IBGE aponta que 75% das pessoas mais pobres do País são negras. E ainda assim muita gente insiste em dizer que não existe racismo no Brasil.
Clique aqui para baixar o FAQ completo para impressão

Fonte: http://thinkolga.com/faq-racismo/
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Nota da UBM-Paraná contra a PEC 181: É pela vida das mulheres!

terça-feira, novembro 14, 2017


 A União Brasileira de Mulheres- Seção Paraná (UBM-PR) participou nesta segunda-feira(17) do ato contra a PEC 181/2015, denominada pelos movimentos feministas de “Cavalo de Tróia”, por utilizar uma proposta de emenda à Constituição que favoreceria a ampliação da licença maternidade para mães de prematuros, para inserir uma pauta de retirada de direitos vigentes desde 1940.

É desumano e impensável que 18 homens possam ser responsáveis por tamanho retrocesso na vida de cem milhões de mulheres!

É nosso corpo; são as nossas regras.  É pela vida das mulheres! Obrigar as mulheres a terem filhos vítimas de estupro é como afirmar perante a sociedade que é direito de homens estuprarem mulheres.
Nossa luta é pela descriminalização do aborto, ampliando o leque de opções para aquelas mulheres que, por quaisquer razões, optarem pela interrupção de uma gestação, oportunizando um atendimento clínico adequado, para zerar o número de mortes por procedimentos indevidos, especialmente em mulheres que não podem pagar clínicas particulares.

Retroceder 77 anos vai certamente aumentar a mortalidade de mulheres!

Já não bastasse os retrocessos com as reformas trabalhista, da previdência, do corte de recursos para programas sociais e a venda indiscriminada de nossos recursos naturais, agora além de escravizar os brasileiros pelo trabalho, a atual gestão ilegítima de Michel Temer quer escravizar nossos corpos!

Criada há 29 anos, a UBM é uma entidade que defende o feminismo emancipacionista e uma sociedade livre de quaisquer preconceitos, discriminações e violências. Para tanto, participa de mobilizações por um mundo de igualdade contra qualquer opressão.

Basta de retrocessos!
Nossa luta é pela democracia!
Nossa luta é pela vida das mulheres!

Nossa luta é contra a opressão do patriarcado, contra o machismo e a misoginia!

União Brasileira de Mulheres

Maria Isabel Corrêa, coordenadora estadual da UBM-Paraná

Fotos: Giorgia Prates e filiadas da UBM-PR via whatsapp | Clique aqui para acessar o álbum
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Todas contra 18: Ato em Curitiba contra a PEC 181

segunda-feira, novembro 13, 2017

Nesta segunda-feira(13), mulheres das grandes cidades do Brasil  ocupam as ruas para manter direitos conquistados. Por 18 votos a 1, a Comissão especial da Câmara dos Deputados aprovou o texto da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) Nº 181,  que ampliava direitos trabalhistas para mães de prematuros aumentando o tempo de licença maternidade para essas mulheres. Batizado de Cavalo de Tróia" pelo movimento feminista, a bancada evangélica  fez uma emenda que protege o direito à vida desde a concepção. Caso seja aprovada em plenário, que segue para uma próxima discussão, prevista para o dia 21 de novembro, os abortos que hoje são permitidos por lei, como em casos de estupro ou de fetos anencéfalos, passarão a ser inconstitucionais.

Em outras palavras, os evangélicos querem que a mulher que engravide vítima de um estupro seja forçada a ter um filho fruto de uma violência, seja presa por fazer um aborto ou então que morra em um aborto clandestino. "Os conservadores querem que, mesmo nos casos em que a gestante corre risco de vida, não teríamos direito a recorrer a um aborto. Não nos obrigarão a uma segunda violência. Não nos obrigarão a suportar uma criminalização que pode custar as nossas vidas! Precisamos ampliar a legalização do aborto e não restringir ainda mais o seu acesso! Para que as mulheres negras, pobres e trabalhadoras parem de morrer todos os dias por não terem condição de pagar clínicas clandestinas, legalizar o aborto já!", argumenta a Frente Feminista de Esquerda, organizadora dos atos pelo Brasil em conjunto com os movimentos feministas e de mulheres. 

Em Curitiba, a União Brasileira de Mulheres - Seção Paraná(UBM-PR) se reúnem com mulheres ligadas a outras entidades feministas e ao movimento de mulheres às 18h30, na Praça da Mulher Nua, para impedir  esse retrocesso aos direitos conquistados. Clique aqui e acesse a página do evento que reúne mulheres que defendem as seguintes pautas:

É pela vida das mulheres e homens trans! 

‼18 homens votaram a favor da criminalização do aborto até em casos de estupro e risco de vida pra mulher! 
👊🏾 Nós não iremos aceitar! Vamos TODAS às ruas pela vida das mulheres na segunda-feira, dia 13 de novembro, 18h30, na Praça da Mulher Nua, Curitiba.
▶ O direito ao aborto legal em casos de gravidez por estupro ou risco de morte para a mãe são direitos permitidos desde 1940 pelo Código Penal Brasileiro. 
🙅‍♀ Querem que a mulher que engravide de um estuprador não tenha direito ao aborto. E pior: seja presa por interromper a gravidez ou morra em um aborto clandestino.
❌Estão nos obrigando a viver uma segunda violência! É pela vida das mulheres! Nenhum direito à menos!

Lista de cidades com manifestações contra a PEC 181  #TodasContra18

Araraquara (SP): https://goo.gl/MgsJ6z
Belém (PA): https://goo.gl/GhjRSM
Belo Horizonte (MG): https://goo.gl/LEzLwM
Brasília (DF): https://goo.gl/KTceZY
Campinas (SP): https://goo.gl/upuq5y
Campo Grande (MS): https://goo.gl/6jvmqj
Campos (RJ): https://goo.gl/1jZvFG
Curitiba (PR): https://goo.gl/sYgSwX
Florianópolis (SC): https://goo.gl/UGLdpw
Fortaleza (CE): https://goo.gl/Tvbkqf
Goiânia (GO): https://goo.gl/qTwY2s
João Pessoa (PB): https://goo.gl/WmFEbU
Juiz de Fora (MG): https://goo.gl/6BkCd3
Londrina (PR): https://goo.gl/j26nP2
Macapá (AP): https://goo.gl/kw9w1b
Maceió (AL): https://goo.gl/rQ4iPV
Manaus (AM): https://goo.gl/Fjzogt
Maringá (PR): https://goo.gl/pKPBfF
Poços de Caldas (MG): https://goo.gl/iBXU6Z
Porto Alegre (RS): https://goo.gl/ULukBV
Recife (PE): https://goo.gl/Fkspqz
Ribeirão Preto (SP): https://goo.gl/8Qw61w
Rio de Janeiro (RJ): https://goo.gl/m2b8RA
Salvador (BA): https://goo.gl/d21sNB
Santa Maria (RS): https://goo.gl/nSRq8U
São Carlos (SP): https://goo.gl/n4LtmM
São Paulo (SP): https://goo.gl/GfZSvC
Taubaté (SP): https://goo.gl/VyfsNT
Uberlândia (MG): https://goo.gl/ZXGboR
Vitória (ES): https://goo.gl/4DTi2k
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Nota de repúdio: contra a superlotação dos cmei’s em Curitiba

terça-feira, novembro 07, 2017


Compreendendo a significativa mudança na educação infantil municipal de Curitiba, com a extinção da Secretaria da Criança em 2003 e esta etapa fazendo parte da secretaria de educação, respeitando a LDB 9394/96 - que declara que a educação infantil é pertencente a educação básica - a UBM Paraná, União Brasileira de Mulheres, repudia a proposta de alteração da deliberação vinda da gestão do Prefeito Rafael Greca.

Entendemos que a proposta que prevê o aumento de crianças por profissional coloca em risco a segurança dessas, além de prejudicar o atendimento pedagógico conquistado com o pertencimento da educação infantil na educação básica.

A UBM-Paraná repudia qualquer forma de descumprimento dos Planos de Educação, construídos democraticamente nas conferências, que estabelece a formação mínima para atuar como docente nessa etapa da educação. 

Entende que a formação profissional se faz necessária para um bom desenvolvimento do educando; e que a proposição de substituição do professor por auxiliar nível médio é uma afronta as legislações vigentes e uma maneira de diminuir o investimento na educação.

Sendo assim, pedimos que este Conselho Municipal de Educação priorize a Educação do Município, atendendo seu princípio de legislador, consultor, mobilizador e fiscalizador do sistema educacional do município como um todo e não como uma extensão da Secretaria Municipal de Educação da Prefeitura de Curitiba. E sendo assim, não acatem o desmonte na educação infantil que tal proposta prevê.


União Brasileira de Mulheres – Seção Paraná, com colaboração de Marina Felisberto (professora de Educação Infantil em Curitiba, militante da UBM-PR, PCdoB-Curitiba e UJS-PR)
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Nota de repúdio da UBM-PR em relação ao descaso do governo do Paraná sobre o assassinato da menina Rachel Genofre

segunda-feira, novembro 06, 2017

A União Brasileira de Mulheres – Seção Paraná(UBM-PR) repudia o descaso do governo do estado do Paraná em relação ao assassinato da menina Rachel Maria Lobo Oliveira Genofre, de 9 anos, que teve o corpo encontrado dentro de uma mala na rodoviária de Curitiba, na madrugada  do dia 05 de novembro de 2008, com sinais de estrangulamento e violência sexual.

Não podemos aceitar que o assassino de Rachel fique impune. O assassinato brutal da menina Rachel, marca o total descaso de um Estado patriarcal, inoperante e ineficiente, especialmente nas questões de segurança pública.

Nesses nove anos, muitas meninas e mulheres foram brutalmente violentadas e assassinadas; foram  109 somente neste ano!

Temos outro caso emblemático que a população sempre lembra, o da menina Thayná, de Colombo(Região Metropolitana de Curitiba), cercado de controvérsias dentro das investigações da própria polícia.

Ainda nesta semana, desapareceu uma menina em São João do Triunfo, no interior do Paraná, e  três dias depois o corpo encontrado denuncia: a menina foi violentada antes de ser assassinada.

Que Estado é este que não dá conta de proteger nossas meninas e mulheres, onde a cada dia vemos nas mídias casos e mais casos de agressões, violências das mais diversas, desaparecimentos que não se resolvem, estupros e assassinatos?

A população do  Paraná não merece tamanho descaso com meninas e mulheres!

Seguimos em luta, por elas, por nós e pelas outras!


Por um mundo de igualdade, contra toda opressão!
União Brasileira de Mulheres – Seção Paraná
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Nota de Apoio ao protagonismo das mulheres da LBTI na 18ª Parada da Diversidade LGBTI de Curitiba

segunda-feira, novembro 06, 2017
A União Brasileira de Mulheres - Seção Paraná(UBM-PR), vem por meio desta nota declarar sua satisfação em participar da 18ª Parada da Diversidade LGBTI de Curitiba, ocorrida neste domingo(5). Com o tema   “O que eu tenho a ver com isso?”, o evento, segundo os organizadores, reuniu mais de 50 mil pessoas. A UBM-PR declara seu apoio apoio aos movimentos LGBTI's e a todas as pessoas que saíram  da Praça 19 de dezembro, no Centro Cívico, em marcha pela Avenida Cândido de Abreu.

O evento, mais do que celebrar a diversidade, coloca em pauta a necessidade de debater com a sociedade e dar visibilidade às lutas da população LGBTI.  Em um momento histórico no qual assistimos a ascensão da extrema direita no Brasil e no mundo, com posicionamentos cada vez mais conservadores, e tendo em vista que a própria democracia brasileira está sendo colocada em cheque diante do desmonte diário aos direitos populares realizados pelo governo golpista, a UBM – PR considera imprescindível fortalecer a luta contra a onda conservadora, combatendo ferrenhamente o preconceito,  a LGBTIfobia, os discursos de ódio  e todas as formas de opressão.


Tendo como fio condutor de sua atuação o feminismo emancipacionista e partindo da perspectiva de luta classista e interseccional, a UBM PR reitera seu compromisso de combate à LGBTIfobia. A entidade também defende o  fortalecimento da luta por igualdade de direitos, declara o apoio ao protagonismo da mulher LBTI no movimento feminista e resistência frente ao conservadorismo crescente no Brasil e no mundo.

Por um mundo de igualdade, contra toda opressão!
União Brasileira de Mulheres – Seção Paraná

Fotos: Maria Isabel Corrêa
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