(Foto: Paulo Porto Borges)
A União Brasileira de Mulheres se
solidariza com o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra diante da absurda
invasão policial que sua Escola Nacional Florestan Fernandes sofreu na manhã de ontem, 4/11/16. Desprovidos de mandado policial, agentes do Estado que deveriam
proteger a lei, agiram ao arrepio dela em uma ação clara de criminalização dos
movimentos sociais.
Infelizmente,
este não é um episódio isolado, ao contrário, vem na esteira do recrudescimento
conservador que visa a exterminar os direitos populares e trabalhistas e calar
a voz de todos aqueles que se opõem, fazendo letra morta da Constituição de
1988 para beneficiar o capital.
Somos
solidárias aos companheiros e companheiras do MST e exigimos o retorno à
normalidade democrática. Se pensam que nos intimidarão estão muito enganados:
só aumentam nossa gana de defender o Brasil daqueles que se apoderaram
ilegitimamente do governo e querem nos impor sua agenda antipopular e
reacionária. Estaremos nas ruas, ao lado dos companheiros do MST e demais movimentos
sociais combatendo este e quaisquer outo arbítrios, defendendo a soberania de
nossa pátria e os direitos de nosso povo.
"Tentaram nos enterrar, mas não sabiam que éramos sementes"
Lutar é mais
que um direito, é um dever!
Brasil, 4 de novembro de
2016
União Brasileira de Mulheres