UBM - Seção Paraná

UBM - Seção Paraná | Por um Mundo de Igualdade Contra Toda Opressão!

Nota de repúdio da UBM-PR em relação ao descaso do governo do Paraná sobre o assassinato da menina Rachel Genofre

segunda-feira, novembro 06, 2017

A União Brasileira de Mulheres – Seção Paraná(UBM-PR) repudia o descaso do governo do estado do Paraná em relação ao assassinato da menina Rachel Maria Lobo Oliveira Genofre, de 9 anos, que teve o corpo encontrado dentro de uma mala na rodoviária de Curitiba, na madrugada  do dia 05 de novembro de 2008, com sinais de estrangulamento e violência sexual.

Não podemos aceitar que o assassino de Rachel fique impune. O assassinato brutal da menina Rachel, marca o total descaso de um Estado patriarcal, inoperante e ineficiente, especialmente nas questões de segurança pública.

Nesses nove anos, muitas meninas e mulheres foram brutalmente violentadas e assassinadas; foram  109 somente neste ano!

Temos outro caso emblemático que a população sempre lembra, o da menina Thayná, de Colombo(Região Metropolitana de Curitiba), cercado de controvérsias dentro das investigações da própria polícia.

Ainda nesta semana, desapareceu uma menina em São João do Triunfo, no interior do Paraná, e  três dias depois o corpo encontrado denuncia: a menina foi violentada antes de ser assassinada.

Que Estado é este que não dá conta de proteger nossas meninas e mulheres, onde a cada dia vemos nas mídias casos e mais casos de agressões, violências das mais diversas, desaparecimentos que não se resolvem, estupros e assassinatos?

A população do  Paraná não merece tamanho descaso com meninas e mulheres!

Seguimos em luta, por elas, por nós e pelas outras!


Por um mundo de igualdade, contra toda opressão!
União Brasileira de Mulheres – Seção Paraná
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Nota de Apoio ao protagonismo das mulheres da LBTI na 18ª Parada da Diversidade LGBTI de Curitiba

segunda-feira, novembro 06, 2017
A União Brasileira de Mulheres - Seção Paraná(UBM-PR), vem por meio desta nota declarar sua satisfação em participar da 18ª Parada da Diversidade LGBTI de Curitiba, ocorrida neste domingo(5). Com o tema   “O que eu tenho a ver com isso?”, o evento, segundo os organizadores, reuniu mais de 50 mil pessoas. A UBM-PR declara seu apoio apoio aos movimentos LGBTI's e a todas as pessoas que saíram  da Praça 19 de dezembro, no Centro Cívico, em marcha pela Avenida Cândido de Abreu.

O evento, mais do que celebrar a diversidade, coloca em pauta a necessidade de debater com a sociedade e dar visibilidade às lutas da população LGBTI.  Em um momento histórico no qual assistimos a ascensão da extrema direita no Brasil e no mundo, com posicionamentos cada vez mais conservadores, e tendo em vista que a própria democracia brasileira está sendo colocada em cheque diante do desmonte diário aos direitos populares realizados pelo governo golpista, a UBM – PR considera imprescindível fortalecer a luta contra a onda conservadora, combatendo ferrenhamente o preconceito,  a LGBTIfobia, os discursos de ódio  e todas as formas de opressão.


Tendo como fio condutor de sua atuação o feminismo emancipacionista e partindo da perspectiva de luta classista e interseccional, a UBM PR reitera seu compromisso de combate à LGBTIfobia. A entidade também defende o  fortalecimento da luta por igualdade de direitos, declara o apoio ao protagonismo da mulher LBTI no movimento feminista e resistência frente ao conservadorismo crescente no Brasil e no mundo.

Por um mundo de igualdade, contra toda opressão!
União Brasileira de Mulheres – Seção Paraná

Fotos: Maria Isabel Corrêa
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Nota de repúdio à carta aberta da Associação Comercial de Ponta Grossa de apoio ao general Mourão.

terça-feira, outubro 10, 2017
Hoje, dia 10 de outubro de 2017, dia nacional de luta contra a violência à mulher, a UBM vem a público manifestar seu repúdio à Carta aberta da Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa(ACIPG) escrita em apoio ao general Mourão. Entendemos que uma entidade representativa como a ACIPG - ao apoiar a hipótese de uma intervenção militar - demonstra desrespeito à igualdade de gênero e ao desenvolvimento social que prega.

Lembramos que a violência é um dos aspectos do machismo, compartilhado pela ditadura. Fragilizar a democracia é também enfraquecer a luta das mulheres por respeito. Depois de mais de 50 anos do golpe civil-militar que sufocou o Brasil por 21 anos, lembramos, ainda, das mulheres que lutaram contra o regime militar, pois mesmo entre as demais vítimas, igualmente dignas de respeito e de admiração, as mulheres não apenas eram torturadas, mas também assediadas e estupradas por torturadores  – muitas delas grávidas ou no puerpério - simplesmente porque o poder sem controle produz monstros. Estas violências causaram dores profundas, muitas sofreram abortos ou ficavam estéreis após dias e meses de espancamento e tortura.

O machismo, que mata, estupra e violenta mulheres e crianças, se fortalece numa sociedade que banaliza e trata a violência contra a mulher como algo corriqueiro e irrelevante, e tenta desqualificar as políticas de enfrentamento à violência como a Lei Maria da Penha, as quais são frutos das  incansáveis lutas protagonizadas pelo movimento feminista. São muitas as razões pelas quais a sociedade patriarcal naturaliza este tipo de violência, cobrindo-a com o manto da invisibilidade. Quando tanto se fala em democracia, estado de direito e luta pela liberdade e pela dignidade, é importante não esquecer que a mulher brasileira ainda não goza desses direitos em sua integralidade. Ainda há os que, de uma perspectiva machista, acham que merecemos ser estupradas pelo modo como nos vestimos ou nos posicionamos.

Todavia, como movimento feminista, consideramos que o sistema democrático com seus pesos e contra-pesos é a única garantia de um sistema institucional de combate a corrupção compatível com nossos ideais, e que, nossas instituições, inclusive a Associação Comercial e Industrial de Ponta Grossa, deveriam sim lutar pelos direitos do ser humano e pelo desenvolvimento social e econômico, ao invés de sitiar e ameaçar nossa sociedade com o uso da força para garantir interesses pessoais de um ou outro dos seus representantes ainda presos a uma mentalidade escravista!


Paraná,  10 de outubro de 2017.


Núcleo Ponta Grossa | União Brasileira de Mulheres- Seção Paraná (UBM-PR)
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Representantes da UBM-PR tomam posse no Conselho Estadual dos Direitos da Mulher do Paraná

sexta-feira, setembro 29, 2017

A UBM-Paraná assumiu nesta quinta-feira(28) uma vaga no Conselho Estadual dos Direitos da Mulher do Paraná (CEDM-PR) em solenidade que elegeu a nova Mesa Diretora do órgão e também empossadas as novas Conselheiras da entidade para a gestão 2017/2019. A luta das mulheres e das feministas emancipacionistas será representada pela coordenadora estadual da UBM-PR Maria Isabel Corrêa e a suplente da coordenação de comunicação Deborah Castro.

Maria Isabel Corrêa, que será a titular da pasta, ressaltou que um dos grandes desafios para a gestão do CEDM-PR para  o biênio deverá ser a aproximação do conselho com a sociedade civil organizada para garantir a transparência das ações e o dialogo mais que necessário. "No processo de eleições, as inscrições tiveram que ser reabertas porque não se conseguiu preencher as oito vagas para entidades e movimentos sociais. Como resultado, acabaram inscrevendo-se entidades que não representam as mulheres, mas que fazem defesa das famílias", explica.

Para a coordenadora da UBM-PR, a situação ocorrida no Conselho não reflete o que está acontecendo na sociedade. Maria Isabel afirma ser inadmissível pensar que o CEDM-PR, instância tão almejada em várias conferências de mulheres, tenha se 'rendido' ao imobilismo das armadilhas burocráticas e se furte a representar, enquanto coletivo, a riqueza e a diversidade de uma sociedade em busca da inclusão de todos os segmentos que reivindica uma sociedade mais justa e igualitária.

"Tivemos no ano de 2017 o maior "8 de março" de todos os tempos, com o surgimento de diversos coletivos feministas, movimentos estudantis universitários e secundaristas, com grande vigor nas lutas e discussões profícuas. Os movimentos LGBTI, feministas, contra intolerância de raça e credo e na defesa da democracia, entre outros, têm-se fortalecido nestes tempos de intolerância e retrocesso de direitos sociais e mostrando a pluralidade das mulheres. Que impasses foram criados para que essas mulheres não tenham assento no conselho?", questiona.

Conselheira mais jovem do Paraná é da UBM-PR

Maria Isabel ressaltou, ainda, a importância de outra ubmista no processo de diplomação do CEDM-PR: Elza Campos, que é ex-coordenadora nacional da UBM e atual vice-presidenta do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher de Curitiba (CMDM), foi vice-presidenta do conselho
na gestão 2013/2015. "Além da ilustre presença da ubemista combativa Elza Campos é importante frisar que a UBM-PR participou da articulação para à vice-presidência do CEDM-PR ao indicar o nome da companheira Carmen Ribeiro, da Rede Feminista de Saúde no Paraná (RFS-PR). Entendemos que Carmem é uma ativista reconhecida na luta pelos direitos das mulheres, especialmente nas questões de saúde e na pauta pela descriminalização do aborto", destaca.

A UBM-PR também se considera afortunada por ter a conselheira suplente, Deborah Castro, como a mais jovem liderança dentro do CEDM-PR. "É uma honra para todas nós, pois significa que estamos incluindo as mais jovens renovando os nossos quadros em espaços de controle social. Nossas saudações emancipacionistas ao novo CEDM-PR e nossos votos de que o trabalho desenvolvido venha de encontro aos anseios de uma sociedade mais justa e igualitária", finaliza.


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Nota de repúdio contra professor que debocha de mulheres vítimas de agressão em sala de aula

segunda-feira, setembro 25, 2017


“Gosta de apanhar ou não? Levar uns murros na boca de vez em quando? Uma joelhada, não gosta? Quebrar umas costelas, não gosta? Mulher gosta de apanhar. Mulher gosta de levar porrada, não é verdade?”

Parece inacreditável, mas as frases foram ditas por um professor dentro de uma sala de aula. Trata-se de Victor Eduardo Leão.

Um vídeo que está circulando nas redes sociais mostra o momento em que tudo foi dito.

O episódio aconteceu em Curitiba, em 2/9/17, quando ele ministrava aula no Curso Luiz Carlos  sobre o Estatuto dos Servidores para concorrentes a uma vaga no TRE-PR.

A incitação à violência começou quando o professor decidiu “brincar”.

“Mulheres se acha, né? Essa Lei Maria da Penha aí.”

E, olhando para uma aluna, prossegue com as perguntas ofensivas.

No site do Curso Luiz Carlos, Vitor Leão é apresentado como professor das Faculdades Guarapuava e analista judiciário na Justiça Federal de Primeiro Grau no Paraná. Também como mestre em Ciência Jurídica pela Universidade do Vale do Itajaí, especialista em Direito Civil pela Associação de Ensino Novo Ateneu e bacharel em Direito pela Universidade Estadual de Londrina. Trata-se de alguém que conhece as leis e suas implicações.

Não é aceitável que um professor de Direito ignore e deboche em sala de aula da alarmante estatística de violência doméstica no país. Uma em cada três mulheres sofreu algum tipo de violência só no último ano no Brasil. 503 mulheres são vitimas de agressões físicas a cada hora (Datafolha. Março/2017).

Muitas dessas mulheres poderiam estar ali, ouvindo gargalhadas de suas dores. Imagine os sentimentos provocados pelo professor em quem já foi vítima ou viu a mãe, irmã ou filha ensanguentada pelas mãos do companheiro?

Após alegar que estava brincando, Vitor Leão retoma a incitação à violência. “Vamos falar agora de penalidades. Vai vir a Lei João da Lapa e revogar a Lei Maria da Penha e nós vamos voltar a descer bordoada na mulherada, tá? Porque lá em casa é assim, nesse esquema.”

Nós, mulheres brasileiras, repudiamos a postura do professor Vitor Augusto Leão. Não podemos mais aceitar que a dor e a morte de tantas mulheres ainda sirvam de motivação para piada.

Assinam este manifesto:

- ABGLT - Associação Brasileira de Lesbicas,  Gays, Bissexuais,  Travestis, Transexuais
- Associação Ciranda das Mulheres
- CAAD - Advogadas e Advogados pela Democracia
- Ciranda Compartilha
- CLADEM - Comitê Latino-americano e do Caribe para a Defesa dos Direitos da Mulher
- Coletivo Arte é Vida
- Coletivo de Jornalistas Feministas Nísia Floresta
- Coletivo Feminista da APP-Sindicato   
- Coletivo Voz Materna
- Comissão Regional do Oeste Metropolitano de São Paulo
- CONDSEF - Confederação Servidores Federais
- CONFETAM
- CNTSS
- CUT - Central Única dos Trabalhadores
- Deputada Federal Jandira Feghali (relatora da Lei Maria da Penha)
- Deputada Federal Jô Moraes
- FASUBRA
- Federação de Mulheres do Paraná
- FENAJUD - Federação Nacional dos Servidores Judiciários
- Fórum Popular de Mulheres
- GETRAVI - Grupo de Pesquisa, Trabalho,  Gênero e Violência Doméstica e Familiar
- Fórum Nacional de Políticas Públicas para Mulheres - Coletivo Rose Nogueira
- Marcha Mundial das Mulheres - PR
- Marcha Mundial das Mulheres - Guarapuava
- MNU - Movimento Negro Unificado
- Mulheres da CUT
- Mulieribus - Núcleo de Estudos das mulheres e Relações de Gênero da UEFS
- NEPEM/UFMG - Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre a Mulher da Universidade Federal de Minas Gerais
- NUPRO - Núcleo de Proteção de Direitos de Mulheres e Infância
- PartidA Feminista Nacional
- PartidA Feminista Curitiba
- PartidA Feminista DF
- PartidA Feminista Florianópolis
- PardidA Feminista Jataí
- PartidA Feminista Minas
- PartidA Feminista Palmas
- PartidA Feminista Recife
- PartidA Feminista Rio de Janeiro
- PartidA Feminista RS
- PartidA Feminista São Paulo
- Rede Feminista de Saúde, Direitos Sexuais e Reprodutivos
- Rede Não Cala
- Rede Mulheres Negras do Paraná
- Senadora Gleisi Hoffmann - Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Curitiba(Sismuc)- SISPPMUG - Sindicato dos Servidores Públicos e Professores Municipais de Guarapuava.
- Todas Marias
- UBM - União Brasileira de Mulheres
- Vereadora Professora Josete - Curitiba/PR
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Em defesa da democracia: UBM realizará 10º Congresso Nacional

quarta-feira, agosto 02, 2017


10º Congresso da União Brasileira de Mulheres (UBM), acontecerá em agosto, de sexta-feira (4) a domingo (6), em Salvador (BA). O evento tem como mote a defesa da democracia e dos direitos das mulheres, além de homenagear Gilse Cosenza, dirigente histórica da entidade falecida em maio deste ano.

O congresso debaterá diversos temas urgentes que dizem respeito à questão das mulheres, no momento em que graves retrocessos aos direitos laborais e humanos são enfrentados pelo Brasil pós-golpe. Internacionalmente, o debate gravitará em torno da grave crise econômica do capitalismo e como esta afeta principalmente as trabalhadoras, das agressões imperialistas contra os povos promovidas pelos Estados Unidos.

Trata-se de um momento ímpar para aprofundar a discussão feminista: o cenário mundial de crise e beligerância desvela de maneira inequívoca a incapacidade atávica do capitalismo em responder aos anseios de paz, desenvolvimento e progresso social para os povos. Para as mulheres, na maioria dos países, mesmo os mais avançados, há uma realidade de desigualdade de gênero para além das legislações.

As pautas de âmbito nacional abrangem os avanços que os governos Lula e Dilma representaram para o povo e as mulheres brasileiras, com a valorização do salário, o Bolsa Família e a lei Maria da Penha, entre outros. Após o golpe de Estado, o consórcio golpista vem atacando sistematicamente os direitos das mulheres e do povo, por exemplo, com a perda dos direitos trabalhistas e o fim da aposentadoria.

Nós, brasileiras e brasileiros, vivemos um momento sombrio da história de nosso país. Depois de elegermos nossa primeira presidenta em 2014, o cenário atual é de Golpe de Estado, cujas consequências nos levam a retrocessos de inúmeros direitos e avanços sociais, conquistados com nosso sangue e suor. Neste contexto, é mais que urgente avaliar o ciclo para dele tirar lições e apontar saídas para a profunda crise econômica, política, institucional e moral em que o Brasil se encontra. Por fim, será reafirmada a urgência de se restaurar a democracia no país por meio de eleições diretas, para que o povo opine novamente sobre os destinos do Brasil.

O Congresso ainda reiterará que todos os direitos conquistados pelas mulheres foram através de muita luta, e que nesse momento é imprescindível a união e organização para impedir a perda do que já foi conquistado. Objetivo principal da UBM, desde sua fundação em 1988, é congregar mulheres para lutar pelos seus direitos e sua emancipação, visando a construção de um mundo de igualdade contra toda opressão.

Confira abaixo a programação do 10º Congresso da UBM:

DIA 04.08.17 – Sexta

14h Credenciamento e lanche

15h Instalação do 10º Congresso Nacional da UBM - Aprovação do regimento interno, eleição da Mesa Diretora do Congresso e das comissões eleitoral e de sistematização

16h Mesa de abertura - Coordenação: Lucia Rincón e Natalia Gonçalves

16h30 Lançamento nacional do projeto “Respeita as Mina”

17h30 Homenagem a Gilse Cosenza (Dep. Jô Moraes – Lucia Rincón)

18h 1º Mesa Temática - Em Defesa da Democracia. Nenhum Direito a Menos | Dep. Alice Portugal e Dep. Jandira Feghali / Coordenação: Francileuda Soares e Rozina C. de Jesus

20:30 Saudação da presidenta nacional do PCdoB Luciana Santos

Encerramento das atividades


DIA 05.08.17 - Sábado

07h Café da manhã

08h30 2ª Mesa Temática - Apresentação da Tese do 10º Congresso Nacional da UBM  | Mariana Venturini, Julieta Palmeira e Olívia Santana / Coordenação: Vanja Andrea e Ivonete Nascimento

10h Lanche

10h30 Grupos de Discussão sobre a Tese da UBM

Grupo 1: Saúde, Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos (Eline Jonas), Mulheres Negras (Flávia Costa), LBT (Silvana Conti), Juventude (Maria das Neves), Faces do Feminismo e UBM (Nágyla Drumond) / Coordenação: Ana Carolina Barbosa

Grupo 2: Mulher e Trabalho (Ivânia Pereira); Mulher e Mídia (Bia Lopes); Enfrentamento à Violência contra as Mulheres (Renata Rosa), Educação (Olgamir Amancia), Faces do Feminismo e UBM (Ana Rocha) / Coordenação: Laurinda Pinto

12h30 Almoço

14h30 Retorno ao trabalho de grupo e sistematização das propostas em cada grupo

17h Lanche

17h30 Ato Cultural de Comemoração do 29º aniversário da UBM / Coordenação: Vanja Andrea e Liège Rocha

Lançamento do número especial da Revista Presença da Mulher (Ana Rocha e Nágyla Drumond)
Lançamento do livro infanto-juvenil Vira-Vira de Violeta de Socorro Lacerda
Lançamento do livro infanto-juvenil Mirela e o dia
Internacional da Mulher de Ana Prestes
Lançamento do livro Filhas de Lilith de Cida Pedrosa
Apresentação do coletivo de mulheres “Rosas pela Democracia”

19h Jantar

Noite livre


DIA 06.08.17 - Domingo

07h Café da manhã

08h30 Apresentação do relatório de gestão da UBM / Lúcia Rincón e Valéria Helena Silva

09h30 Plenária Final / Coordenação: Manuela Braga, Mônica Custódio e Monique Lemos

• Informe sobre a 2a Conferência Nacional sobre a Saúde das Mulheres – Kátia Souto
• Apresentação, debate e votação do relatório da comissão de sistematização
• Eleição da Coordenação Nacional UBM – Gestão 2017/2020

13h30 Encerramento e almoço


Mais informações

O 10º Congresso Nacional da UBM "Gilse Cosenza" acontecerá no

Hotel Sol Bahia

R. Manoel Antônio Galvão, 1075

Patamares, Salvador - BA

Cep. 41741-550

Telefone: (71) 3206-0500

Fonte: União Brasileira de Mulheres
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UBM-PR elege nova coordenação e delegadas para o 10º Congresso da UBM

sábado, julho 22, 2017


O 7º Encontro Estadual da União Brasileira de Mulheres-Seção Paraná (UBM-PR), realizado nos dias 14 e 15 de julho na sede do Sismuc, reconduziu Maria Isabel Corrêa - pedagoga e suplente da presidência do Conselho Estadual da Mulher do Paraná - à coordenação geral da entidade. Maria Isabel e mais oito coordenadoras estaduais estarão à frente da UBM-PR no triênio - 2017-2020. A atividade, que reuniu militantes, filiadas e convidadas de outras entidades feministas, também contou com seminário, debate sobre gênero e transversalidades, discussão do plano de lutas e eleição das integrantes do conselho fiscal e de delegadas para 10º Congresso Nacional da UBM.

O Seminário “100 anos da Revolução Russa, a luta das mulheres e a influência para o feminismo emancipacionista no Brasil”, com palestra seguida de debate proferida por Liège Rocha, coordenadora da UBM-Nacional, abriu as atividades da sexta-feira. Maria Isabel Corrêa e Elza Campos, coordenadora geral e coordenadora de formação da UBM-PR, respectivamente, mediaram a interação com o público presente, representado por filiadas da UBM-PR e demais mulheres que atuam em movimentos como Conselho Municipal do Direito da Mulher de Curitiba (CNDM), coordenação de Mulheres do Sismuc, Sindicato das Secretárias e Secretários do Estado do Paraná (Sinsepar), Fetec-Paraná Federação dos Bancários da CUT, entre outros.

No sábado (15), as atividades tiveram inicio após a discussão e aprovação do Regimento Interno do Encontro. A mesa “Os desafios da conjuntura e a defesa dos direitos das mulheres negras, jovens e LGBT” foi composta por Maria Isabel Corrêa; Elza Campos; Silvana Barbara Gonçalves da Silva, da Rede de Mulheres Negras do Paraná; Elton Barz, professor, historiador e secretário de Formação do PCdoB do Paraná; Marina, integrante do núcleo regional da UBM em Paranaguá e Andréa Rosendo, coordenadora de comunicação da UBM-PR.

O golpe e as políticas públicas para as mulheres 

Em sua exposição, Elza Campos fez análise da atual conjuntura brasileira, especificando que a atual crise pela qual o país está passando teve início nos anos de 2007 e 2008, mas foi se agravando com o interesse do imperialismo norte americano, sobretudo ligado ao sistema financeiro. “Em 2016, a crise foi ampliada e o parlamento brasileiro, em sua ostensiva maioria descomprometidos com os interesses da nação, acolhe o golpe (pedido de impeachment) contra a presidenta Dilma Rousseff, golpe esse, machista, misógino perpetrado pelas elites dominantes do sistema financeiro”, denunciou.

Elza lembrou que durante o governo da presidenta Dilma o neoliberalismo continuou caminhando, contudo as políticas públicas para garantir os avanços sociais também estiveram presentes. “No campo das políticas para as mulheres, houve a instauração do Plano de Política para as Mulheres (PNPM); a criação e implementação da Lei Maria da Penha, assinada pelo então presidente Lula; a Lei do feminicídio (Lei Nº 13.104), sancionada pela presidenta Dilma Rousseff em 2015, entre outros foram alguns dos avanços. Entretanto é preciso ressaltar que o figura como o quinto país no mundo com o maior número de ocorrências de feminicídio, pois há uma intrínseca relação de opressão das mulheres dentro do sistema capitalista, bem como dentro do sistema patriarcal”, enfatizou.

Juventude feminista e sub-representação da mulher negra na mídia

A jovem Marina, representando o núcleo da UBM-Paranaguá falou sobre a urgência em estar organicamente atuando na periferia, por ser esse um local onde as mulheres são continuamente violentadas em seus direitos e que pode possibilitar aos jovens maior consciência de suas ações, ressaltando a contribuição importante do Hip Hop, com uma postura engajada e politizada.  Marina enfatizou que dentro do espaço educacional as mulheres sofrem em decorrência de condutas machistas que atingem as estudantes e professoras.

Na sequência, a jornalista Andréa Rosendo, integrante do Grupo de Pesquisa “Midiaculturas, Poder e Sociedade”, vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Ciência Política da Universidade Federal do Paraná (PPGCP/UFPR) fez uma explanação sobre as pesquisas que desenvolve na área de comunicação, cultura e identidade. Ao discorrer sobre a sub-representação da mulher negra na TV brasileira, Andréa afirmou que, apesar de algumas mudanças, persiste na televisão brasileira a representação das mulheres negras vinculada à sexualidade e subalternidade. “A TV brasileira desconsidera o fato de que mais de 50% da população é composta por negros. As narrativas das telenovelas e de outros programas televisivos ainda deixam as representações da população negra na clandestinidade. No entanto, novas narrativas se tornam possíveis quando há posicionamentos conscientes de profissionais que atuam em empresas de comunicação e interlocução com aqueles que reclamam por representações positivas”, pontua.

Plano de lutas e eleição das novas coordenadoras

Antes da finalização do encontro, Maria Isabel Corrêa apresentou o Plano de Lutas da UBM-PR para 2017, documento com 26 propostas que objetiva orientar e organizar as ações das ubmistas vinculadas os núcleos municipais da entidade. Em seguida, junto com Elza Campos, apresentou os nomes das ubmistas indicadas para compor a coordenação estadual e o conselho fiscal da UBM-PR para o Triênio - 2017-2020. Foram eleitas pela plenária as ubmistas: Maria Isabel Correa para o cargo de coordenadora Geral; Célia Regina Piontkievicz Rodrigues da Silva para a coordenação de Organização, Miriam Zampiri dos Santos para a coordenação de Finanças, Andréa Rosendo para a coordenação de Comunicação e Elza Maria Campos para a coordenação de Formação. Para a suplência das coordenações foram eleitas: Elinete Domingues (Organização); Vera Manica (Finanças); Deborah Branco G.de Castro (Comunicação) e Mônica Silveira (Formação). Para o Conselho Fiscal da UBM-PR foram eleitas Graciela Scandurra; Matsuko M. Barbosa e Zineide do Rocio Carvalho. As suplentes eleitas são: Rosangela de Lima; Denise Veiga e Cecília Teixeira.

Elza Campos também apresentou a liberação de 15 vagas para delegadas interessadas em participar do 10º Congresso Nacional da UBM, evento a ser realizado em Salvador (BA), entre os dias 4 e 6 de agosto. Por fim, foi realizado o sorteio da rifa de objetos de arte da artista plástica Graciela Scandurra, a qual foi criada pela coordenação da UBM-PR com o objetivo de levantar recursos financeiros para custear as passagens das ubmistas para o Congresso Nacional da UBM. Os números foram sorteados aleatoriamente pelo site Sorteador.com.br. Foram escolhidas as sequências 430 (sorteado, mas não vendido); 187-primeiro prêmio (Loja Agropar/Palmeira); 544 (sorteado, mas não vendido); 86-segundo prêmio (Laura Jesus de Moura e Costa) e 47-terceiro prêmio (Deisi D. Ligeski).

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Nota de solidariedade da UBM-PR às servidoras e servidores do município de Curitiba

terça-feira, junho 20, 2017
Foto: Manoel Ramires/Sismuc

A União Brasileira de Mulheres – Seção Paraná(UBM-PR), entidade feminista de defesa dos direitos das mulheres, da democracia e pela emancipação social, através de sua direção e militantes servidoras do município de Curitiba, manifesta sua irrestrita solidariedade às trabalhadoras e trabalhadores da prefeitura do município de Curitiba, que em luta justa se colocam frontalmente contra o pacotaço do senhor prefeito de Curitiba Rafael Greca.

 Ao mesmo tempo traz o reconhecimento ao aguerrido Sindicato dos Servidores Municipais de Curitba (Sismuc), que dirige a luta contra as medidas neoliberais do prefeito as quais podem retirar direitos historicos dos servidores públicos, em particular das mulheres servidoras, maioria do quadro municipal e ainda da população mais explorada de Curitiba. Dos mais de trinta mil funcionários públicos, as trabalhadoras também são representandas pelos outros quatro sindicatos -  Sismmac, Sinfisco, Sigmuc e SindCâmara - que também encabeçam a greve e a mobilização contra a retirada de direitos conquistados com muita luta.

As medidas nefastas como o congelamento de carreiras, aumento de contribuição previdenciária dos trabalhadores e das trabalhadoras, entre outras, se constituem em verdadeiro assalto ao Instituto de Previdência dos Servidores Municipais de Curitiba (IPMC) e um alinhamento aos grandes grupos econômicos da cidade de Curitiba, como exemplo o recente aumento das passagens de ônibus que beneficia os donos do transporte coletivo.

Nos somamos à luta das mulheres e da classe trabalhadora em defesa da democracia e por nenhum direito a menos. A UBM, se coloca inteiramente à disposição desta luta legitima e repudia veementemente o pacotaço do senhor prefeito.

Coordenação geral da  UBM no Paraná.
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